segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Marketing Político - Trabalho


Sumário
Introdução ao Marketing Político Brasileiro
Arquitetura Verbal
A Igreja e Política
Noite das Garrafadas
Revolução Farroupilha
Golpe de 15 de Novembro de 1889
Revolução Federalista
Guerra de Canudos
PRIMEIRA REPÚBLICA
A política do Café com Leite
SEGUNDA REPÚBLICA OU ERA VARGAS
Populismo
Governo José Linhares e Governo Dutra
Governo Vargas
Monopólio do Petróleo
Trabalhismo
Conspiração contra Vargas
De Café Filho a Nereu Ramos
Governo Juscelino
Plano de Metas
Estabilidade política
Eleições de 1960
Cacareco
Governo Jânio Quadros
Renúncia
Crise política
Campanha da Legalidade
Governo João Goulart
Primeiros-ministros
Plano Trienal
Reformas de base
Radicalização no Parlamento
Financiamento da oposição
Crise do populismo
Mobilização contra o governo
Golpe de 1964
Getúlio Vargas
Projetos realizados na presidência de Getúlio Vargas
Presidência de Juscelino Kubitschek
Campanha Tancredo Neves
Passo a Passo de uma campanha política
18 meses antes da eleição
13 meses antes da eleição
11 meses antes  da eleição
7 meses antes da eleição
4 meses antes da eleição
5 meses antes da eleição
Fernando Collor de Mello (1990 - 1992)
Era pós Collor
Presidência de Fernando Henrique Cardoso
O Marketing Político de Luiz Inácio "Lula" da Silva
A revolta dos "20 centavos"
O Marketing ganha a eleição?
Conclusão:
Bibliografia:



       










 O Brasil tem um repertório em grande escala, principalmente quando o assunto é política e marketing. As ações atuais no marketing vêm de muito antes, devido a necessidade de convencimento verbal e não verbal da massa majoritária, ou seja, a população, para assim eleger seu representante do país e Estado.
 Na antiguidade, as ferramentas para divulgação política e manifestações de poder era escassa, sendo assim, o candidato elaborava seu contexto verbalmente com forte influência e auxílio da igreja que, através de métodos obsoletos e estabelecidos desde a Era das Trevas, colocava no poder quem queria e da forma como queria.
 Os tópicos a seguir explicarão mais da manipulação de poder político e marketing mais detalhadamente, assim o leitor poderá entender um pouco mais sobre a vasta extensão da política.

 O Brasil no século XVII estava em um período de desenvolvimento mercantil e desenvolvia técnicas exploratórias para exportação de cana, café e açúcar, onde os senhores de engenho projetavam suas riquezas através da exploração de mão de obra escrava, camponeses e proletariados de baixa renda.
 Naquela época, o poder era autoritário e preponderava em beiradas absolutistas do poder, então a existência de partidos políticos e divisões de poder eram nulas. Para convencer a população não escrava e camponesa, ou seja, a parte mais urbanizada, o indivíduo com mais terras e influência de poder tinha o apoio da igreja, sendo ela a chave peça para a manipulação social, política e econômica.
 Com bases obsoletas, a massa social ficava completamente à mercê dos argumentos católicos e, como consequência, a igreja pregava a elevação do governante escolhido – muitas vezes, o poder vinha de histórico familiar, ou seja, o líder era escolhido por influência de família e aprovação da burguesia rica – sendo assim, amedrontando a porcentagem maior da sociedade que, em grande parte, era facilmente manipulada pela ausência de educação e não possuíam bases para análise política, deixando um espaço livre para exploração em todos os aspectos do país.

 No Brasil e mundo, o catolicismo dominava a área religiosa. Dominadora da aquisição bíblica, a Igreja influenciava o modo social e psicológico da população, sem falar do vasto poder econômico, possuindo grande quantidade de terras, escravos e camponeses trabalhando.
 A sociedade era hierarquizada e com baixíssima mobilidade social. A nobreza e burguesia era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero e padres tinham a maior porcentagem de poder, colocando ao governo qualquer pessoa que quisessem, geralmente, como já ditos na introdução, pessoas de família nobre ou com histórico de riquezas muito grandes.
Para finalizar e dar entrada ao conteúdo de marketing foi necessário uma navegação mais profunda do que acontecia na antiguidade, pois foram estes fatores que serviram como base para a política e a o domínio do marketing através da imprensa, verbalização e contexto da mídia. Os tópicos a seguir mostrarão assuntos envolvendo revoluções da população, revoltas e criação de partidos políticos, campanhas eleitorais e marketing midiático, censura e muito mais.



















Libero Badaró criou o jornal "O Observador Constitucional" em 1829 onde publicava criticas ao imperador e autoridades locais. Ao ficar sabendo que o Rei da França iria abdicar o cargo por tentar mudar a constituição, em seu jornal "O Observador Constitucional" conclamaria os seus leitores a realizarem manifestações de protesto em festejos realizador por Dom Pedro I. Em 20/11/1830 Libero Badaró foi assassinado, o que causou grande revolta na população brasileira.
Em 13 de Março de 1831 os Portugueses residentes na cidadela mineira realizaram um grande festejo em comemoração a chegada do imperador Dom Pedro I  no estado de Minas Gerais com o objetivo de promover suas ideias absolutistas e de tentar reanimar o governador. Os brasileiros liderados pelo tribuno e pelo republico reuniram para organizar a reação, queriam aclamar o imperador enquanto constitucional, logo houve confusão os portugueses nas janelas de suas residências atacavam pedras, garrafas e água rás contra os brasileiros.
O conflito se prolongou nos dias seguintes, tendo D. Pedro feito várias tentativas para contê-lo, mas todas sem sucesso. A situação resultou na abdicação do trono por D. Pedro, em favor de seu filho que tinha apenas 5 anos de idade, D. Pedro de Alcântara, fato que aconteceu no dia 7 de Abril de 1931. D. Pedro deixou de ser imperador do Brasil e em seguida abandonou o pais.

A Revolução Farroupilha liderada por fazendeiros de gado e que teve apoio da classe baixa, é considerada a mais longa revolta brasileira, iniciada em 1835 a guerra dos farrapos durou 10 anos.
A partir de 1821 o governo central do estado do Rio Grande do Sul  passou a impor taxas abusivas para o comercio de produtos do estado como charque, graxa, couro, sebo, , erva-mate entre outros. No início da década de 30, o governo aliou a cobrança de uma taxa extorsiva sobre o charque gaúcho a incentivos para a importação.
Em 20 de Setembro de 1835 um grupo fazendeiros gaúchos liderados por Bento Gonçalves  insatisfeitos com o governo e com as taxas impostas reuniram-se para invadir Porto Alegre obrigando o presidente da província Fernando Braga a fugir para Rio Grande, o governo central reagiu, mas a tropa dos farroupilhas era maior e venceram a primeira batalha, porem o líder da tropa Bento Gonçalves foi capturado e preso em sue lugar Antonio Neto ocupou a liderança. Em 1836 os rebeldes fundaram a Republica Rio - Grandense e Bento Gonçalves, ainda preso, foi nomeado presidente. Somente em 1837, após fugir da prisão, é que Bento Gonçalves finalmente assume a presidência da República de Piratini. Na década de 40 o governo da regência revolveu negociar um acordo com os farroupilhas a tropa passou a ser assumida no comando por Luiz Alves de Lima e Silva em 1842, mas começaram a ser contidas.
Após três anos de batalha e várias derrotas, em 1º de Março 1845 os farrapos tiveram que aceitar a paz proposta por Duque de Caxias, assim rebelião foi finalizada. Celebrou-se o acordo entre as tropas imperiais e as forças farroupilhas. Ficou decidido que nenhum integrante da tropa seria punido e receberia o perdão do imperador e os escravos fugitivos teriam direito a liberdade.

No fim da década de 1880 a monarquia brasileira apresentava sinais de crise, fazendo se então necessário a criação de uma nova forma de governo para que o pais crescesse politicamente e economicamente.
A crise no sistema monárquico se deu devido a interferência por Dom Pedro II nos assuntos religiosos e provocou descontentamento na igreja católica, as criticas do exercito que não aprovavam a corrupção na corte, e o desejo de inserção dos cafeicultores na política do pais. O Império sofria criticas frequentes da população do país, assim Dom Pedro II foi perdendo aos poucos a autonomia em decisões políticas do Brasil.
Republicanos, Civis e militares se reuniram para participarem de um golpe de estado que implantasse a republica no país, com a participação de Marechal Deodoro da Fonseca (que teve grande participação na guerra contra o Paraguai), desapontado com a política do imperador acabou liderando a causa republicana. No dia 15 de Novembro de 1889 Marechal Deodoro da Fonseca tomou a frente de militares, republicanos e alguns civis e sem encontrar resistência adentrou o regimento do exercito onde se encontrava o Visconde de Ouro Preto (chefe dos ministros) e demitiu o gabinete ministerial, neste mesmo dia a republica foi proclamada.
Marechal Deodoro da Fonseca assinou o primeiro decreto onde o  nomeava presidente da republica, transformando as provinciais brasileiras em estados federais. Após 67 anos a monarquia chegava ao fim no Brasil assim Dom Pedro II e a família real voltou para Europa. A partir da proclamação da republica o Brasil se tornou um país democrático em que as decisões políticas são escolhidas através a população
A Revolução Federalista aconteceu no Rio Grande do Sul de 1893  até 1895 envolvendo os mais importantes grupos políticos. A República dava seus primeiros passos apos a proclamação da republica em 1889, dois grupos disputavam o poder, o Partido Federalista comandado por Gaspar da Silveira Martins  e o Partido Republicano Rio-Grandense comandado pelo então governador Júlio de Castilhos.
O partido federalista exigia a análise das constituições estaduais com o objetivo de as retificar, caso necessário, a possível concentração política e a fortificação do Brasil como União Federativa. E o Partido Castilhista era favorável do positivismo do presidencialismo e da liberdade de se administrar um estado segundo suas leis. No dia 17 de junho de 1892 Júlio de Castilhos foi proclamado presidente daquele estado, os federalistas não aceitaram e reagiram, colocando na rua cerca de seiscentos homens, sob a liderança de Gumercindo Saraiva, e assim venceram os soldados que se encontravam sob as ordens do coronel Pedroso de Oliveira. Outras batalhas ocorreram, os maragatos exigiram a destituição de Júlio Castilhos e a consumação de um plebiscito, no qual fosse permitido que o povo indicasse o tipo de governo que almejava.
Diante da revolta e da inquietação da população, o governo rio-grandense sentiu-se inseguro e o presidente da república – na época o marechal Floriano Peixoto  – decidiu enviar o exército federal para tomar ciência do que se passava e defender Júlio Castilho. A polícia estadual também colaborou no enfrentamento do inimigo. Com a derrota os maragatos ganharam o apoio de dos gaúchos e venceram os legalistas na batalha de Cerro do Ouro, prosseguindo com vários ataques pelo estado. A revolução se estende até o ano de 1895, quando o novo presidente Prudente de Moraes celebra uma conciliação de paz.

A Guerra de Canudos é considerada como um dos principais conflitos que marcam o período entre a queda da monarquia e a instalação do regime republicano no Brasil. Na Bahia do século XIX, o Brasil era governado por Prudente de Morais.
A Guerra dos Canudos aconteceu devido a situação precária em que vivia a população, sem terra e obrigada a se submeter aos arroubos dos coronéis. A situação revoltou os sertanejos, que se uniram em torno de Antônio Conselheiro, o qual pregava ser um emissário de Deus vindo para abolir as desigualdades sociais e as perversidades da República, como a exigência de se pagar impostos. O vilarejo denominado Canudos foi fundado por Antônio Conselheiro local onde os sertanejos e seus familiares viviam.
Vários fatores contribuíram para o desenvolvimento de Canudos. O clima seco castigava severamente a região, danificando o plantio de alimentos, secando os diques e matando os animais que não resistiam à falta de água. Os sertanejos também tentavam sobreviver, mas a cada ano milhares morriam de fome e sede. A maneira tão desumana de viver estimulava o surgimento de desordens e agitações sociais, transformando os camponeses em malfeitores que andavam em bandos pelos sertões do Nordeste, fortemente armados, apavorando as populações locais e invadindo as propriedades dos coronéis.
No ano de 1896, o arraial contava com mais ou menos 20 mil sertanejos que repartiam tudo entre si, negociando o excesso com as cidades vizinhas, adquirindo assim os bens e produtos que não eram gerados no local. Os fiéis de canudos seguiam as orientações de Antônio Goçalves, com isso a igreja começou a perder seus fiéis para um falso religioso, na concepção do governo, e assim Antônio Gonçalves passou a ser malquisto pela Igreja.
Os habitantes de Canudos precisavam se preparar e decidiram então organizar milícias armadas, pois era de se esperar uma reação contrária da parte dos coronéis e da Igreja Católica. Enquanto a igreja perdia seus fiéis, os coronéis sentiam-se prejudicados com o constante deslocamento de mão de obra para Canudos, que prosperava. A população abandonou a sociedade republicana convencional, que até então só a alimentara de falsas promessas, e partiu para na direção da nova sociedade que despontava. Os padres e coronéis coagiram o governador da Bahia a tomar providências urgentes, eles queriam que o governo desse fim a Canudos. Os jornalistas e intelectuais também eram contra os moradores do arraial, pois entendiam que os mesmos desejavam a volta da monarquia, algo totalmente fora de propósito.
Nas três primeiras tentativas das tropas governistas em combater o arraial de Canudos nenhuma foi bem sucedida, foram vencidas pelos seguidores de Antônio Conselheiro. Em virtude de tamanha dificuldade, o Governo Federal assumiu o comando. A quarta expedição foi organizada pelo então ministro da Guerra, Carlos Bittencourt, o qual recrutou cerca de 10 mil homens que, apoderaram-se de Canudos e promoveram um terrível massacre, no qual muita gente inocente morreu, principalmente idosos e crianças, que só buscavam uma melhor qualidade de vida. A Comunidade de Canudos foi arrasada no dia 05 de outubro de 1897, entrando para a história como o palco do mais intenso massacre já presenciado na história.
A Guerra de Canudos significou a luta e resistência das populações marginalizadas do sertão nordestino no final do século XIX. Embora derrotados, mostraram que não aceitavam a situação de injustiça social que reinava na região.



A Primeira República, conhecida também como República Velha, constitui a primeira fase da organização republicana nacional e vai desde a Proclamação da República em 1889 até a Revolução de 1930. Pela liderança do poder de Estado, alteraram-se confrontos e alianças entre a oligarquia rural e os militares das Forças Armadas.
Entre o fim do Império em 1889 e a posse da presidência por Prudente de Morais, no ano de 1894, militares ocuparam o cargo de líder na Primeira República. O primeiro foi Marechal Deodoro da Fonseca, presidente interino desde a Proclamação da República e eleito após a aprovação da Constituição de 1891. Deodoro da Fonseca renunciou em 1891, quando o vice-presidente Marechal Floriano Peixoto assumiu a presidência até 1894, encerrando o período conhecido como República da Espada.
A adoção do presidencialismo e do federalismo como forma organizativa do Estado foram as principais características da Constituição de 1891, o que acarretou em uma política de alianças para a ocupação da presidência e em uma liberdade política aos governadores dos estados da Federação. O grande marco deste período foram os conflitos militares, dentre eles, a Revolta Federalista, no Rio Grande do Sul, e a Revolta da Armada, no Rio de Janeiro, ambas em 1893.
As revoltas foram contidas e a estrutura liberal do Estado foi consolidada, o que possibilitou a transição para o poder civil. O presidente Prudente de Morais foi o primeiro presidente civil, eleito em 1894, dando início a alternância entre representantes das oligarquias rurais do sudeste brasileiro até 1930.
São Paulo, indicado como maior produtor de café do país, e Minas Gerais, maior produtor de leite no país, uniriam suas forças políticas e econômicas para controlar o cenário político brasileiro através de um revezamento de presidentes no poder. Assim, ora seria um paulista e ora seria um mineiro. As pesquisas atuais indicam que o motivo repetido por várias décadas como base para dar nome a tal política não é bem fundamentado. Na verdade Minas Gerais também era um grande e importante produtor de café e este superava inclusive a produção de leite. Na ordem econômica, o que se viu no período foi a tentativa de conter a crise do café e o auge da produção da borracha. Também ocorreram conflitos sociais como a Guerra de Canudos, entre 1896 e 1897, a Revolta da Vacina, em 1904, a Revolta da Chibata, em 1910, e a Revolta do Contestado, entre 1913 e 1915.
A partir de 1914, a Primeira República entrou em declínio. Nem o surto de industrialização suportou a crise pela qual passava a produção do café, que teve seu golpe final com a crise econômica mundial capitalista de 1929. Por outro lado, novas classes sociais se fortaleceram, reclamando representação política. Greves operárias foram realizadas e duramente reprimidas. A burguesia industrial entrava em conflito com a política econômica voltada preferencialmente à agricultura. Até mesmo nos quadros médios das Forças Armadas havia insatisfação com o controle político pelas oligarquias rurais.
O resultado foi uma instabilidade crescente dos acordos políticos que caracterizaram a Primeira República, e a insatisfação no seio do exército proporcionou a aproximação de vários grupos estaduais que se opunham à política do Governo Federal. As revoltas tenentistas no Rio Grande do Sul, em 1923, e em São Paulo, em 1924, somadas à insatisfação das oligarquias com a eleição de Júlio Prestes, em 1930, levaram ao impedimento do presidente eleito e, com um golpe militar, teve fim a Primeira República.


Com a queda de Vargas e a realização de eleições para a Assembleia Constituinte e para presidente começa a Redemocratização do país. A Segunda República estende-se de 1945 até o golpe militar de 1964. Caracteriza-se pela consolidação do populismo nacionalista, fortalecimento dos partidos políticos de caráter nacional e grande efervescência social. A indústria expande-se rapidamente.
Populismo – O conceito de populismo é usado para designar um tipo particular de relação entre o Estado e as classes sociais. Presente em vários países latino-americanos no pós-guerra, o populismo caracteriza-se pela crescente incorporação das massas populares ao processo político sob controle e direção do Estado. A intervenção estatal na economia com o objetivo de promover a industrialização também cria vínculos de dependência entre a burguesia e o Estado. No Brasil, o populismo começa a ser gestado após a Revolução de 30 e se constitui em uma derivação do regime autoritário criado por Getúlio Vargas.
Com a deposição de Vargas em 29 de outubro de 1945, José Linhares, presidente do Supremo Tribunal Federal, assume interinamente a Presidência e governa até 31 de janeiro de 1946. Entrega o poder ao general Eurico Gaspar Dutra, eleito pelo voto direto pelo PSD e PTB em 2 de dezembro de 1945. O inicio do governo de Dutra foi marcado por mais de 60 greves e intensa repressão ao movimento operário. O salário mínimo foi congelado, a Confederação Geral dos Trabalhadores foi fechada, e houve intervenção em 143 sindicatos. Os jogos de “azar” foram proibidos e foi ordenado que os cassinos fechassem. Dutra alinhou-se com a politica norte-americana da Guerra Fria em um plano internacional. Rompe relações diplomáticas com a União Soviética, decreta novamente a ilegalidade do PCB e cassa o mandato de seus representantes. Em 6 de agosto de 1947 é fundado o Partido Socialista Brasileiro (PSB) a partir de uma dissidência da UDN, a Esquerda Democrática.
Getúlio Vargas venceu as eleições presidenciais de 1950 e assumiu o poder em 31 de janeiro de 1951 e governou até 24 de agosto de 1954. Foi apoiado pela coligação PTB/PSP/PSD, retomou as plataformas populistas e nacionalistas, manteve a intervenção do Estado na economia e favoreceu a implantação de grandes empresas públicas, que monopolizam a exploração de recursos naturais. Tinha uma imagem de adversário do imperialismo e foi apoiado por setores do empresariado nacional, por grupos nacionalistas do Congresso e das Forças Armadas, pela União Nacional dos Estudantes e pelas massas populares urbanas. Criou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) em 1952, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento Industrial, e o Instituto Brasileiro do Café (IBC).

Em 1949 foi iniciada uma campanha pela nacionalização do petróleo, que dividiu a opinião publica. Sindicatos, organizações estudantis, militares nacionalistas, alguns empresários, grupos de intelectuais e militantes comunistas, se reuniram usando o lema “O petróleo é nosso”. Parte do empresariado, a grande imprensa e políticos da UDN e do PSD são os setores contrários ao monopólio e favoráveis à abertura ao capital estrangeiro. O debate tomou conta do país e a solução nacionalista foi favorável, em 3 de outubro de 1953 a Petrobrás foi fundada. Os Estados Unidos não se agradou com a fundação da empresa e os acordos de transferência de tecnologia estabelecidos com o Brasil, foram cancelados, os preços do café, também foram afetados no mercado internacional.

Em dezembro de 1951 Vargas assinou uma nova lei do salário mínimo e no ano seguinte criou a Carteira de Acidentes do Trabalho e outros benefícios, como o adicional da insalubridade. Em junho de 1953 nomeou João Goulart (Jango), para ministro do Trabalho com a missão de reorganizar a estrutura sindical, deixando-a ainda mais ligada à máquina do governo. O salário mínimo que mantinha o mesmo valor desde 1943 teve um aumento de 100% em 1º de maio de 1954


Políticos da UDN, boa parte dos militares e da grande imprensa conspiraram abertamente pela deposição do presidente e a crise se agravou com a tentativa de assassinato do jornalista da UDN Carlos Lacerda, dono do jornal Tribuna da Imprensa e um dos mais ácidos conspira opositores ao governo. Carlos Lacerda ficou apenas ferido, porém o major da Aeronáutica, Rubens Vaz, morreu. O chefe da segurança de Vargas, Gregório Fortunato, foi acusado e preso como mandante do crime, e logo depois foi assassinado na prisão. Em 23 de agosto de 1954, 27 generais exigiram que  Vargas renunciasse em um manifesto à nação.

Após a morte de Vargas, três presidentes cumpriram mandatos relâmpagos. Café Filho que era o vice-presidente assumiu o governo no dia da morte de Vargas e afastou-se no dia 3 de novembro de 1955 por problemas de saúde, tentou voltar ao poder, porém, foi impedido pelo Congresso. O presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz, foi efetivado em 9 de novembro, mas só ocupou a Presidência por  dois dias, foi interditado pelo Congresso por tentar impedir a posse de Juscelino Kubitschek, que foi eleito a presidente em outubro de 1955. Então, Nereu Ramos, o vice-presidente do Senado assumiu a Presidência até 31 de janeiro de 1956, quando Juscelino assumiu o cargo.



JK governou até o final de seu mandato, em 31 de janeiro de 1961. Sua candidatura e a do vice João Goulart (Jango) foram apoiados pelo PSD e pelo PTB. Obtiveram 36% dos votos, 500 mil a mais que o candidato da UDN, Juarez Távora, e 700 mil a mais que o terceiro colocado, Ademar de Barros. A UDN, aliada a uma organização de direita, a Cruzada Brasileira Anticomunista, tentou impedir a posse dos eleitos alegando que eles não obtiveram maioria absoluta nas eleições. A posse foi garantida pelo ministro da Guerra, general Henrique Teixeira Lott.
Plano de Metas – Com o slogan “Cinquenta anos em cinco”, o Plano Nacional de Desenvolvimento, conhecido como Plano de Metas estimulou o crescimento e diversificação da economia. Juscelino investiu na indústria de base, na agricultura, melhorou a educação, os transportes, o fornecimento de energia e transferiu a capital do país para o Planalto Central. Que foi projetada pelos arquitetos Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, a construção de Brasília começou em fevereiro de 1957. Foi inaugurada em 21 de abril de 1960.

Estabilidade política – Durante o governo JK o país viveu um clima de confiança e otimismo. Juscelino conseguiu conciliar o interesse de diferentes setores da sociedade. Os levantes militares, poucos e inexpressivos, foram contornados com habilidade pelo presidente. No dia 19 de fevereiro de 1956 oficiais da Aeronáutica rebelaram-se em Jacareacanga, no Pará. Um fato semelhante ocorreu em 3 de dezembro de 1959 em Aragarças, Goiás. Nos dois casos, as rebeliões foram rapidamente sufocadas e os rebeldes anistiados. No plano internacional, estreitou as relações com os EUA e criou a Operação Pan-americana (OPA), uma aliança para superar o subdesenvolvimento. Apesar do crescimento econômico, os empréstimos externos e os acordos com o FMI resultaram em aumento da inflação e arrocho salarial. O mandato de Juscelino chegou ao fim em meio a várias manifestações de descontentamento popular. O numero de greves aumentou no campo e nos principais centros industriais. Nas eleições de 1960, venceu o candidato da oposição, Jânio Quadros.

Os principais candidatos a presidência são Janio Quadros, apoiado pela UDN, e o marechal Henrique Teixeira Lott, do PSD-PTB. Jânio Quadros com discurso e comportamento populistas, apresentou-se como um candidato acima dos partidos, obteve o equivalente a 48% dos votos válidos, a maior votação até então atingida por um politico brasileiro. João Goulart, que era vice na chapa do marechal e herdeiro politico de Vargas, foi eleito a vice-presidente da República. Isso ocorreu porque, na época os votos para presidente e vice eram diferentes.

Cacareco
Em um protesto bem-humorado contra os políticos, os eleitores paulistanos, lançaram informalmente e a candidatura do rinoceronte Cacareco à Câmara Municipal. O morador do zoológico de São Paulo, recebeu mais de 100mil votos e tornou-se o “vereador” mais votado da cidade.

Jânio assumiu no dia 31 de janeiro de 1961 e renunciou a presidência  sete meses depois, em 25 de agosto. Herdou de JK um país em acelerado processo de concentração de renda e inflação galopante. Adotou uma política de austeridade econômica ditada pelo FMI: restringiu o crédito e congelou salários. Com isso, obteve novos empréstimos, mas desagradou ao movimento popular e aos empresários. No plano externo, exerceu uma política não-alinhada. Apoiou Fidel Castro diante da tentativa fracassada de invasão da baía dos Porcos pelos norte-americanos. Em 18 de agosto de 1961 condecora o ministro da Indústria de Cuba, Ernesto “Che” Guevara, com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta comenda brasileira.

Renúncia – Em 24 de agosto de 1961, Carlos Lacerda, governador da Guanabara, denunciou pela TV que Jânio Quadros estaria articulando um golpe de estado. No dia seguinte, o presidente surpreende a nação: em uma carta ao Congresso afirma que estaria sofrendo pressões de “forças terríveis” e renuncia à Presidência da República.

Quando Jânio renunciou, o vice-presidente João Goulart estava fora do país, em visita oficial à China. O presidente da Câmara, Ranieri Mazzilli, assumiu a Presidência como interino, em 25 de agosto de 1961. A UDN e a cúpula das Forças Armadas tentaram impedir a posse de Goulart, que era considerado perigoso por sua ligação com o movimento trabalhista. Os ministros da Guerra, Odílio Denys, o da Marinha, vice-almirante Sílvio Heck, e o da Aeronáutica, brigadeiro Gabriel Grün Moss, pressionaram o Congresso para que considerasse vago o cargo de presidente e convocasse novas eleições. O jornal O Estado de S. Paulo, porta-voz dos udenistas, afirmou em editorial de 29 de agosto de 1961 que só havia uma saída para a crise: “a desistência espontânea do Sr. João Goulart ou a reforma da Constituição que retire do vice-presidente o direito de suceder ao presidente”.

Campanha da Legalidade – O governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, encabeça a resistência legalista. Apoiado pela milícia estadual, afirmou que garantiria a posse de Jango “à bala, se for preciso”. Em seguida, criou a Cadeia da Legalidade: encampou a Rádio Guaíba, de Porto Alegre, e, transmitindo em tempo integral, mobilizou a população e as forças políticas leais ao governo a resistirem ao golpe e defender a Constituição. As principais emissoras do país aderiram à rede e a opinião pública respalda a posição legalista. Em 28 de agosto de 1961 o general Machado Lopes, comandante do 3º Exército, sediado no Rio Grande do Sul, também declarou seu apoio a João Goulart. Em 2 de setembro o problema foi contornado: o Congresso aprovou uma emenda à Constituição que instituiu o regime parlamentarista. Jango toma posse, porém perdeu os poderes do presidencialismo.

João Goulart assumiu a Presidência em 7 de setembro de 1961, sob regime parlamentarista, e governou até o golpe de estado de 1º de abril de 1964. Seu mandato foi marcado pelo confronto entre diferentes projetos políticos e econômicos para o Brasil, conflitos sociais, greves urbanas e rurais e um rápido processo de organização popular. O parlamentarismo, estratégia da oposição para manter o presidente sob controle, foi derrubado em janeiro de 1963: em um plebiscito nacional 80% dos eleitores optaram pela volta ao presidencialismo.

Primeiros-ministros – Tancredo Neves, do PSD mineiro, foi eleito primeiro-ministro pelo Congresso logo após a posse de Jango. Renunciou ao cargo em junho de 1962 para candidatar-se ao governo de Minas Gerais. Foi substituído pelo jurista gaúcho Francisco de Paula Brochado da Rocha, também do PSD, derrubado três meses depois por pressões político-militares. Hermes Lima, do PSB paulista, assumiu o cargo até o fim do parlamentarismo.

Plano Trienal – João Goulart realizou um governo contraditório. Procurou estreitar alianças com o movimento sindical e setores nacional-reformistas. Paralelamente, tentou programar uma política de estabilização baseada na contenção salarial para satisfazer a oposição udenista, o empresariado associado ao capital estrangeiro e às Forças Armadas. Seu Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social, elaborado por Celso Furtado, ministro do Planejamento, tem por objetivos manter as taxas de crescimento da economia e reduzir a inflação. Essas condições, impostas pelo FMI, foram indispensáveis para a obtenção de novos empréstimos, renegociação da dívida externa e elevação do nível de investimentos.
                                           
Reformas de base – O Plano Trienal também determinou a realização das chamadas reformas de base – reforma agrária, educacional, bancária etc. –, necessárias ao desenvolvimento de um “capitalismo nacional e progressista”. O anúncio dessas reformas aumentou a oposição ao governo e acentuou a polarização da sociedade brasileira. Jango perdeu rapidamente suas bases na burguesia. Para evitar o isolamento, reforçou as alianças com as correntes reformistas: aproximou–se de Leonel Brizola, então deputado federal pela Guanabara; de Miguel Arraes, governador de Pernambuco; da União Nacional dos Estudantes e do Partido Comunista que, embora na ilegalidade, mantém forte atuação no movimento popular e sindical. O Plano Trienal é abandonado em meados de 1963, mas o presidente continuou acrescentando medidas de caráter nacionalista: limita a remessa de lucros para o exterior, nacionalizou empresas de comunicações e decidiu rever as concessões para exploração de minérios. As retaliações estrangeiras são rápidas: governo e empresas privadas norte–americanas cortam créditos para o Brasil e interrompem a renegociação da dívida externa.

Radicalização no Parlamento – O Congresso refletiu a crescente polarização da sociedade. Formou-se a Frente Parlamentar Nacionalista em apoio ao presidente, reunindo a maioria dos parlamentares do PTB e PSB, e setores dissidentes do PSD e da UDN. A oposição aglutinou-se na Ação Democrática Parlamentar, que reuniu boa parte dos parlamentares do PSD, a maioria da UDN e de outros partidos conservadores.

Financiamento da oposição – A Ação Democrática Parlamentar recebeu ajuda financeira do Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad), instituição mantida pela Embaixada dos Estados Unidos. Setores do empresariado paulista formam o Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (Ipes), com o objetivo de disseminar a luta contra o governo entre os empresários e na opinião pública. A grande imprensa pediu a deposição de João Goulart em seus editoriais.

No início de 1964 o país chegou a um impasse. O governo já não tem o apoio da quase totalidade das classes dominantes e os próprios integrantes da cúpula governamental divergem quanto aos rumos a serem seguidos. A crise se precipitou no dia 13 de março, com a realização de um grande comício em frente à Estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Perante 300 mil pessoas Jango decretou a nacionalização das refinarias privadas de petróleo e desapropria para fins de reforma agrária propriedades às margens de ferrovias, rodovias e zonas de irrigação dos açudes públicos. Tais decisões provocaram a reação das classes proprietárias, de setores conservadores da Igreja e de amplos segmentos das classes médias. A grande imprensa afirmou que as reformas levariam  à “cubanização” do país.

Mobilização contra o governo – Em 19 de março foi realizada em São Paulo a maior mobilização contra o governo, a “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”. Organizada por empresários, setores conservadores das classes médias e do clero, reuniu cerca de 400 mil participantes. A manifestação fornece o apoio político e social que faltava aos grupos que já conspiravam para derrubar o presidente. Um desses grupos é liderado pelo general Olímpio Mourão Filho. Outro, formado por civis e militares, tem a direção do almirante Sílvio Heck. Um terceiro, composto por coronéis e generais, conta com a participação dos coronéis João Batista Figueiredo e Costa Cavalcanti e dos generais Ernesto Geisel Bizarria Mamede.

Golpe de 1964 – No dia 30 de março o governador de Minas, Magalhães Pinto, lançou um manifesto em que conclama o povo à “restauração da ordem constitucional comprometida”. No dia 31 tropas mineiras sob o comando do general Mourão Filho marcharam em direção ao Rio de Janeiro e Brasília. Depois de muita expectativa, os golpistas conseguiram a adesão do comandante do 2º Exército, general Amaury Kruel. Jango estava no Rio de Janeiro quando recebeu o manifesto do general Mourão Filho exigindo sua renúncia. No dia 1º de abril pela manhã, partiu para Brasília na tentativa de controlar a situação. Ao perceber que não contava com nenhum dispositivo militar e nem com o apoio armado dos grupos que o sustentavam, abandonou a capital e seguiu para Porto Alegre. Recusou a oferta de Leonel Brizola para organizar uma resistência armada. Nesse mesmo dia, ainda com João Goulart no país, o presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, declarou vaga a Presidência da República. Ranieri Mazzilli, presidente da Câmara dos Deputados, ocupou a Presidência interinamente.


Ao falar em Marketing Político, é impossível não citar um dos maiores idealizadores dessa prática no Brasil, que foi o Ex-presidente Getúlio Vargas.
           Quando Vargas se candidatou à presidência, ele resolveu "atrair" seus eleitores de uma forma diferente. Enquanto todos os outros candidatos da oposição apresentavam os seus projetos de modo tradicional através de discursos, panfletagem e anúncios, Getúlio teve a visionária ideia de chamar a atenção de seu público alvo distribuindo brindes como batons, jogos de jantar, “botons”, camisetas e claro os tradicionais panfletos, além de sua postura de "homem engajado em causas sociais" perante a população, citando sempre o seu comprometimento com a classe operária.
           Getúlio não parou por aí com suas certeiras estratégias de marketing, ele mais uma vez usou dela na criação do "Estado Novo" em 1937.
Sabe-se que Vargas sempre fora contra o comunismo, porém em 1922 nascia a "Aliança Nacional Libertadora" criada pelo "PCB"  que visava a implantar o comunismo no Brasil, que não foi muito longe, pois Vargas à declarou ilegal e a fechou sem exitar.
           Revoltados, em 1935 a "ANL" cria uma revolta contra Getúlio, e mais uma vez não obteve sucesso por não ter apoio do Governo e nem da população.
           Então que em 1937, foi forjado o plano "Cohen", que dizia à população que os comunistas fariam uma revolta ainda maior que a anterior. Ao saber desse suposto anúncio, a classe média brasileira e os militares apoiaram na mesma hora o governo contra essa tomada comunista no Brasil, e graças a esse apoio, Vargas derruba a constituição de 1934 e dá início ao "Estado Novo".
           Nesse período, Vargas fecha o Congresso Nacional e cria o Tribunal de Segurança Nacional, os prefeitos passam a ser nomeados pelos governadores e os governadores nomeados pelo presidente. E por fim, foi criado o Departamento de Imprensa e Propaganda, que projetou Vargas como o "Pai dos Pobres" e "Salvador da Pátria".
           O auge de seu "próprio marketing político" foi sem dúvidas o seu próprio suicídio em 24 de agosto de 1954.
           Até antes desse acontecimento, Vargas sofria várias acusações judiciais, de corrupção, assassinato, o que estava sendo muito prejudicial a sua própria imagem, pois a população acompanhava as investigações passo a passo através da mídia.
          Quando todos achavam que mais nada poderia acontecer, vem o anúncio de seu suicídio. Após saberem, a população saiu às ruas sem acreditar, realizaram passeatas e homenagens a Vargas.
          Como mágica, todas as acusações e o passado de Vargas caíram no esquecimento populacional. Em poucas semanas, ele emprestou o seu nome à ruas, placas, bustos e estátuas passaram a carregar sua imagem, e tudo acabou sendo visto como um ato heroico.


Vargas foi um grande ditador no Brasil, onde não admitia oposições de seus atos ou ideias, oprimia as pessoas que ficavam contra ele, e possuía poder e autoridade absoluta perante a sociedade. Apesar de muitas falhas cometidas por Getúlio, ele contribuiu muito com o desenvolvimento do Brasil, características que predominam até hoje. Criou a justiça do trabalho (1939) institui o salário mínimo, a consolidação das Leis de Trabalho, também conhecida por CLT. Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e férias remuneradas, proporcionando para os trabalhadores os direitos tão desejados e merecidos.
Vargas apostou muito em infraestrutura no país criando Siderúrgica Nacional (1940) A Vale do Rio Doce (1942) e a Hidrelétrica do Vale São Francisco (1945). Criou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). Em seu segundo mandato em 1950 criou a campanha "Petróleo é Nosso" que resultou na criação da Petrobrás.
Vargas ficou marcado na história como o presidente que mais investiu em infraestrutura, ao longo de seu mandado de 15 anos, sua política econômica gerou muitos empregos no país e teve ao seu lado milhares de pessoas que acreditavam em seu trabalho como presidente do Brasil.
O DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) também foi uma de suas criações, para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo, por todos os meios de comunicação (jornais, televisão, rádio, etc.), perseguiu opositores políticos, principalmente partidários do comunismo. Pessoas morriam diariamente e não havia liberdade de expressão. Suicidou-se em 1954 no Palácio do Catete com um tiro no peito, devido a muitas pressões políticas por parte da imprensa e dos militares, deixou uma carta com a frase "Deixo a vida para entrar na História" Gerando muita polêmica, e restituindo sua imagem de "vilão" para "mocinho". Na época a economia do país não era positiva, o que gerava muito descontentamento entre a população.
Em 1933, após a morte do governador de Minas Gerais Olegário Maciel, o então Presidente da República Getúlio Vargas nomeou Benedito Valadares para o cargo. Benedito Valadares nomeou Juscelino para o cargo de chefe de gabinete, mas ele recusou. Fato é que Benedito foi até o hospital militar onde JK estava lá ele homenageou o ex-governador Olegário e anunciou o seu novo chefe de gabinete:
Após a sua grande atuação como chefe de gabinete iniciou-se a sua carreia política.
Em um tempo onde a tecnologia era totalmente excessivamente escasso, quando a internet não tinha a potencia que tem hoje e nem aparecia nos pensamento dos brasileiros, Juscelino Kubitschek se tornou presidente da República, fortalecendo sua imagem em uma campanha corpo a corpo perante o eleitorado, distribuíram santinhos lápis, cartazes etc.
Ele possuía a característica mais cobiçada entre os políticos, sua simpatia era estonteante, com um sorriso sempre estampado no rosto, uma firmeza em seu discurso, e a facilidade de estar sempre presente em todos os lugares.
Conhecido como “Prefeito furacão “e “Governo a jato” projetando-se em âmbito nacional  , teve um perfil característico para administrar o setor publico, com ideias inovadoras baseadas no modernismo.
Durante todo o seu mandato como presidente da República (1956-1961), o Brasil viveu um período de notável desenvolvimento econômico e relativa estabilidade política. 

Uma das campanhas mais manipuladas pela mídia.
Após ser deputado estadual, federal e ministro, envolvido em grandes articulações empresariais, políticas e partidárias, de grande adesão a mídia, optou com por uma candidatura de perfil conservador e conciliador devidamente moldada para tomas as camadas sociais, Tancredo simbolizava a democratização do país.
Para a época isso era o que a grande população precisava a grande aliança com a TV, auxiliou em passar uma imagem do humano perfeito, que levará o que existe de melhor para a população.

Considerando os políticos brasileiros, criaram-se medidas de campanha de uma forma padrão. Levando em consideração vários fatores de comunicação foram desenvolvidas técnicas para se aproximar do povo indiretamente e diretamente.

é ideal que se forme uma equipe de, defina pontos locais de atuação  estudos e coletas de informações. Criar todo o tipo de canal para viabilizar sua campanha como TV, site, radio etc.
Estudar sobre a oposição nesse momento é essencial, para criação de propostas e grupo de apoio.

Fortalecer laços de apoio político e logísticos é um trabalho fundamental que exige confiança na equipe que estabelece relacionamentos

Mapear necessidades regionais e serviços realizados pelas ultimas administrações. Mala direta para, e geração de eventos de caráter publico e aparições na mídia, instalações de comitês.

Desenvolvimento de identidade visual e de todo material impresso de propaganda

Fim da campanha de participações em TV, finalização de comitês econômicos, pesquisas de opinião publica

Propaganda na rua, o contato com o povo eleitoral é feito nesse momento, visitar bairros carentes, escolas, hospitais, esse é o grande momento do corpo a corpo da aproximação.

A morte de Tancredo Neves antes da posse coloca o país em um momento de grande comoção e dúvida. Com medo de que o governo voltasse ao domínio militar, o então vice-presidente José Sarney é apoiado para ocupar a cadeira presidencial em nome da prática democrática, ainda que limitada. Nesse contexto de ânsia pela democracia, é formulada a nova Constituição de 1988, o momento de transição que se segue confirmava que o Brasil se encontrava em meio a uma sucessão de problemas de âmbito econômicos, políticos e sociais (recessão, inflação crescente, retrocesso industrial e emergência de um novo padrão produtivo e gerencial), em meio a campanha eleitoral em 1989, Collor usou todos os recursos disponíveis para vencer as eleições.
O plano Collor começou ser chamado de “caçador de marajás”, pois ele mostrava claramente uma oposição aos políticos ou servidores públicos que recebiam salários extremamente altos, conseguindo então a admiração do “povo”, estando na preferência das camadas mais pobres, que eram chamados de “descamisados”. Seu governo prometia uma enorme reforma de Estado, privatizar empresas estatais e abrir a economia do Brasil para competir com economias internacionais. Com a maior emissora de televisão do País apoiando-o, influenciou totalmente e positivamente sua campanha, Fernando Collor de Melo “derrotou” o opositor Lula no principal debate transmitido em rede nacional.
Em entrevista, o diretor da Globo, Boni, confessou ter usado um marketing “sujo” para que o resultado fosse positivo para Collor. Produtores da emissora chegaram a colocar talco em seus ombros para que parecessem caspas, fazendo-o aparentar menos “engomadinho”, usaram táticas para ressaltar sua beleza e joviedade e por fim, durante o debate, Fernando estava com pastas na mão, essas, continham papeis em branco, porém ele dizia ser um dossiê contra Lula, em rede nacional, todos acreditavam, mas antes de mostrar, seu tempo de discurso acabava propositalmente e ele não mostrava nada.
Collor obteve 35 milhões de votos, 5 milhões a mais que Lula, assumindo a presidência, no entanto, seu governo foi cercado de escândalos de corrupção, após isso a sociedade se juntou em protestos conhecido como “caras pintadas” e ocasionou o impeachment do presidente, mas claro que esse tal ato histórico ocorreu com a ajuda da Globo, a emissora que o colocou no poder, também lançou muitos dos tais escândalos para tirá-lo de lá e continuar e fazer “média” com o povo.


Após o Impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em Outubro de 1992 a presidência do país foi assumida por Itamar Franco. A população brasileira encontrava em situação de descontentamento com a política do pais, passou por momentos difíceis em sua história como desemprego, recessão prolongada e baixa autoestima. Em seu mandato o novo presidente se concentrou em arrumar o cenário que encontrou e realizar os projetos em andamento com uma gestão transparente, algo tão almejado pela sociedade brasileira. Para fazer uma gestão tranquila, sem turbulências, procurou o apoio de partidos mais à esquerda.
O Projeto "Plano Real" desenvolvido no governo de Itamar Franco teve apoio do Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, o plano visava criar uma unidade real de valor para todos os produtos, desvinculada da moeda vigente, o Cruzeiro Real. Como um projeto eficiente, proporcionou o aumento de poder na compra dos brasileiros e o controle da inflação, sendo assim considerado  o mais bem-sucedido plano de controle inflacionário da Nova República.
Itamar Franco sofreu denúncias de irregularidades no desenvolvimento do orçamento da união e foi investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso Nacional. Mesmo com a denúncia seu mandato foi considerado bem-sucedido tanto que apoiou a Fernando Henrique Cardoso na sucessão presidencial.
Fernando Henrique Cardoso nasceu no estado do Rio de Janeiro no dia 18 de junho de 1931, e aos 10 anos mudou-se para São Paulo, formou-se em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduado na Universidade de Paris. Na década de 1960, após o Golpe Militar no Brasil, foi exilado no Chile e posteriormente na França, retornou para o Brasil como professor da USP no ano de 1968, com o decreto do Ato Institucional (AI-5) foram aposentados de suas atribuições docentes.
Fernando Henrique Cardoso iniciou sua paixão pela participação na política em 1978, quando foi eleito suplente do Senador paulista Franco Montoro, assumiu o cargo de senador em 1983 após o ex-senador Franco Montoro ser eleito governador no estado de São Paulo. Em 1985 FHC se candidatou a prefeito de São Paulo, mas perdeu nas eleições para Jânio Quadros.
Fernando Henrique Cardoso foi um dos fundadores do Partido Social Democrático Brasileiro (PSDB). Em 1992 FHC assumiu o cargo no Ministério das Relações Exteriores e no ano seguinte exerceu a função de Ministro da Fazenda. Como citado acima foi responsável também pelo projeto "Plano Real". Em 1993 se elegeu à presidência pelo partido PSDB e disputou o cargo nas eleições com Luiz Inácio Lula da Silva(PT). FHC ganhou as eleições e assumiu a posse na presidência em 1994, seu principal objetivo durante o primeiro mandato foi o combate à inflação. O governo presidencial de dois mandatos, 1º mandato (1994-1997) e 2º mandato (1998-2002), de Fernando Henrique Cardoso foi marcado pela efetiva implantação da política Neoliberal no Brasil.
No primeiro mandato deu continuidade ao processo de reformas estruturais com a finalidade de evitar a volta da inflação, procurando deixar a economia estável. Durante este mandado o presidente pautou pela privatização de várias estatais brasileiras, como a Companhia Vale do Rio Doce (empresa do setor de mineração e siderurgia), a Telebrás (empresa de telecomunicações) e o Banespa (banco pertencente ao governo do estado de São Paulo). A compra das empresas estatais ocorreu, sobretudo, por grupos estrangeiros, que faziam aquisição das ações ou compravam grande parte dessas, assim, tornavam-se sócios majoritários.
Em 1997 FHC e Lula disputaram a presidência do país.O Plano Real e o controle da inflação continuou sendo sua principal propaganda política, o que favoreceu a FHC mais uma vitória nas urnas, conseguindo a reeleição. Em seu novo mandato o presidente realizou algumas reformar no setor de educação, sendo aprovadas no ano de 1996 as leis de Diretrizes e Bases para Educação (LDB).
Após 8 anos no poder politico presidencial Fernando Henrique Cardoso deixou o cargo em 2002. FHC conseguiu controlar a inflação brasileira, entretanto, durante o seu governo a distribuição de renda no Brasil continuou desigual, a renda dos 20% da população rica continuou cerca de 30 vezes maior que a dos 20% da população mais pobre. O Brasil ficou em excessiva dependência do Fundo Monetário Internacional (FMI). O governo FHC foi responsável pela efetiva inserção do Brasil na política Neoliberal (Na política, neoliberalismo é um conjunto de idéias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia, onde deve haver total liberdade de comércio, para garantir o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país).
Fernando Henrique Cardoso deixou a presidência no dia 1 de janeiro de 2003, e quem a assumiu foi Luiz Inácio Lula da Silva.
No ano de 1989, foram para o segundo turno os candidatos: Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, e Fernando Collor de Mello, do extinto Partido da Reconstrução Nacional.
Durante o segundo turno, várias emissoras (Rede Bandeirantes, Rede Globo, Rede Manchete e SBT) realizaram dois debates entre os candidatos. Durante a edição do Jornal Nacional do dia seguinte ao segundo debate, foi apresentado um editado de tal forma a fazer o telespectador crer que Collor tivesse se saído melhor do que Lula. Tal fato foi visto como uma ação de favoritismo político a Collor, que até então mantinha um relacionamento forte com Roberto Marinho, dono da Globo.
Muitos atribuem a vitória de Collor na eleição devido a este fato em específico. Mas também há outros que influenciaram o voto do eleitor, como a revelação que a campanha de Collor fez sobre a existência de uma filha que Lula teve fora do casamento. A ex-namorada de Lula participou da campanha de Collor, denunciando aos eleitores que Lula mandou-lhe fazer um aborto e que lhe tinha confessado que odiava negros. Houve também, quem defenda que a simples "inexperiência" de Lula o fez perder a eleição.
O debate no segundo turno foi marcado pela baixaria e ataques à vida íntima do candidato.
Lula perdeu com 44,23% dos votos, e Collor ficou com 49,94%.
Em 2002, Lula candidata-se novamente e ganha de José Serra (PSDB), conseguindo ser o segundo presidente mais votado do mundo, agora mudado, bem arrumado, barba feita, percebe-se a preocupação do fotógrafo em embelezar Lula e melhorar sua imagem para o público: o que é bonito é bom. Pessoas atraentes são vistas de maneira mais positiva e têm um reflexo mais favorável sobre aquilo que anunciam, e por outro lado, além de agradar a “massa”, por estar bem apresentável, e passar segurança, Lula também precisa agradar a elite brasileira, e conseguir votos também.

“Quando olho a minha própria vida de retirante nordestino, de menino que vendia amendoim e laranja no cais de Santos, que se tornou torneiro mecânico e líder sindical, que um dia fundou o Partido dos Trabalhadores e acreditou no que estava fazendo, que agora assume o posto de supremo mandatário da nação, vejo e sei, com toda a clareza e com toda a convicção, que nós podemos muito mais” (SILVA, 2003).
O trecho feito durante o discurso de posse no Congresso Nacional resume em poucas palavras a trajetória de Lula.
Lembramos-nos do passado de Lula, apesar da discriminação em relação à sua formação acadêmica, o fato de ele ser um trabalhador, de origem humilde e com uma história de vida sensibilizante, transmitiu confiança e honestidade ao seu eleitorado.
O líder carismático, a esta característica, aliada a outros fatores, proporcionaram a ele sua vitória, como presidente da republica e a permanência dele no poder durante as sucessivas crises.
 Sim, com um ótimo marketing político, seu nome vira marca, sua vivência vira história.


O ano de 2013 seguramente, ficará marcado pelos protestos, em que as manifestações começaram nas redes sociais.
A agência Today fez um levantamento nas principais redes sociais do Brasil e mostrou que somente no último dia (17/6), os protestos que tomaram o país foram mencionados 548.944 vezes, sendo que 88% desses comentários vieram do Twitter (483.839). No Facebook, a participação foi de 10%, enquanto outras mídias responderam por 2% da repercussão. Entre os termos mais mencionados, estiveram #vemprarua, #ogiganteacordou, #protestosp, #mudabrasil e #semviolencia.
E os nossos políticos? Onde ficaram nessa historia?
Desde o começo do mês de junho ocorrem protestos periódicos na cidade de São Paulo
No começo o motivo era o aumento das tarifas e a péssima qualidade do transporte público. A insatisfação tornou-se geral. De governos à oposição, da esquerda à direita, e no país do futebol, nem mesmo a Copa escapa. Nas ruas de 11 capitais do Brasil, o que se viu foram manifestações contra tudo e contra todos. Os partidos que tentaram se apropriar das manifestações tiveram suas bandeiras rasgadas pelos manifestantes.
No dia 18 de junho, Dilma Rousseff disse que seu governo "está ouvindo essas vozes pela mudança", "está empenhado e comprometido com a transformação social" e "compreende que as exigências da população mudam quando nós mudamos também o Brasil".
Por outro lado, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, no dia 18 de junho, concluiu que os atos ocorridos nos protestos foram atrocidades.
No dia 19 de junho, considerou pela primeira vez a possibilidade de rever o preço da passagem, dizendo que vai se subordinar às pessoas, pois seu trabalho como prefeito é fazer o que a cidade quer que ele faça. Após reunião com Lula e Dilma. Entretanto, na manifestação daquele dia, a polícia outra vez usou balas de borracha e gás lacrimogêneo, mesmo tendo o tal prefeito prometido anteriormente que esse tipo de munição não seria mais utilizado contra os protestos, o que causou uma enorme revolta por todos os envolvidos nas manifestações. E a revolta começava nas ruas e continuava nas redes sociais, há quem diga que repressão policial, foi o estopim do protesto.
Haddad declarou em uma coletiva de imprensa nunca ter usado “nenhuma palavra que desmerecesse o movimento”. “Eu nunca utilizei nenhuma palavra que desmerecesse o movimento. Nunca utilizei as palavras: vândalo, baderneiro, isso não faz parte do meu vocabulário político, embora tenha recriminado a violência”, disse o prefeito, em clara referência ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que, ao falar sobre um protesto na semana passada, disse que era “intolerável à ação dos baderneiros”.
Obviamente ele sabia que essa não era a hora de “atacar” quem estava “atacando”, e que a melhor saída era mostrar compreensão e tolerância com os manifestos.
Geraldo Alckmin, governador de São Paulo (PSDB),  por sua vez, em entrevista ao Estado de S. Paulo, no dia 11 de junho, afirma que a interrupção do trânsito durante um protesto é um ato de vandalismo, dessa maneira, deve ser tratada como um "caso de polícia”.

"O reajuste foi menor que a inflação, tanto no ônibus da Prefeitura quanto no metrô e no trem. O objetivo é que os ganhos de eficiência e produtividade sejam transferidos ao usuário do sistema. Não pretendemos voltar atrás dessa decisão", justificou o governador. Ele afirmou ainda que "a manifestação é legítima e não há nenhum problema", mas que nesse caso, em que foi deixado um "rastro de destruição", disse: "eu acho que não foi uma manifestação".
"Queimaram ônibus usados para transportar trabalhadores e famílias. As pessoas não devem responder ao governo pelo prejuízo causado, mas sim para a população, que por meio dos impostos procura construir um sistema de transporte melhor".
Mais uma vez, em uma entrevista coletiva, Alckmin elogiou os manifestantes e a ação da Polícia Militar, acusada de abuso e violência pelos participantes dos protestos. "Gostaria de elogiar a polícia, as lideranças que deram uma demonstração de diálogo, de maturidade, o retorno que tive foi positivo", disse. Segundo o governador, os policiais estarão preparados para garantir manifestações pacíficas e terão comunicação por rádio durante os trajetos. "Temos que garantir o direito a integridade física dos manifestantes, quem está participando e de quem não está", afirmou.
Obviamente esse desabafo não seria bem visto pela população, uma vez que o que vimos foram baderneiros e manifestantes apanhando igualmente.
E novamente o que vimos foram protesto e mais protestos em redes sociais, e novas manifestações contra o governador.

Outro que também não foi bem visto durantes os atos, foi Lula.
Para ilustrar bem a indignação do sumiço do Lula, um desabafo de uma aposentada retirada do artigo do site da Veja:

“Acreditei no Presidente Lula, homem pobre, trabalhador, até aí tudo bem nós brasileiros tínhamos fé que ele iria colocar comida na nossa mesa, hospitais com médicos, e remédios para curar nossas doenças, moradia boa e barata em conjuntos habitacionais, segurança, onde pudéssemos ir e vir sem medo, creches para nossos filhos, para podermos trabalhar tranquilas, votamos felizes esperando tudo isso, era um sonho, mas nós acreditamos nas promessas onde vibrei muitas vezes na Tv, (com esse presidente) vamos viver melhor, mas para mim foi uma tristeza, não tive comida na minha mesa, não tive hospital, nem remédio para me curar, não tive creche para colocar meus netos, nem casas para morar, foi um dos governos que mais sofremos, nós brasileiros, eu com 74 anos tenho que tomar conta do meu bisneto para que os pais possam ganhar para sobreviver. Eu votei tão feliz e deu tudo errado. Quero mudar esse país, onde eu ainda antes de morrer possa ter tudo que me faltou, peço a Deus que apareça um homem bom para dar a nós brasileiros tudo que merecemos, somos míseros sofredores filhos de um país tão iluminado, onde até a Mãe Natureza colabora, estou triste ainda me resta um pouco de fé, com esse movimento nas ruas sei que agora o povo sentiu o que eu sinto há muitos anos e acordou, gritando ACORDA BRASIL! teus filhos clamam por um país melhor. ESSE É O MEU DESABAFO COMO BRASILEIRA”


No dia 30/06, Lula estava na Etiópia, o ex-presidente divulgou uma nota oficial para elogiar a maneira como Dilma vem lidando com o que chamou de “saudáveis protestos” que tomaram conta das ruas nas últimas três semanas.

“Feliz é o país que tem um povo que tem liberdade de se manifestar e que vai às ruas querendo mais. As pessoas querem mais no Brasil, mais transporte, mais saúde, mais salário, questionar o custo da Copa do Mundo”

Por outro lado, nas redes sociais, os “novos revolucionários”, postaram entre esses e outros desabafos: “ Feliz é o pais onde o povo não precisa manifestar, onde os políticos são honestos, onde se tem educação, saúde, segurança...

É Lula, seu marketing já foi melhor...



O trabalho de marketing político não é certeza de vitória, mas a falta dele é o caminho direto para a derrota.
Não adianta a melhor estratégia política e um exército bem treinado nas ruas se a campanha não tiver identidade, posicionamento, objetividade e principalmente argumentação. Esse é o papel do marketing na campanha eleitoral.
A estratégia de marketing é o caminho de comunicação entre o projeto do candidato e o voto no dia da eleição. A eleição tão almejada pelo candidato passa por um longo que caminho, que precisa ser cumprido, desde a informação da candidatura, passando pela apresentação do candidato e seus projetos, a argumentação, chegando até a divulgação incessante do número do candidato, que será digitado na urna eletrônica.
Digamos que o marketing político é o meio que transforma a simpatia em apoio, e logo o apoio ao esperado voto.


Tendo em vista os aspectos observados, o Marketing Politico foi extremamente essencial para a construção de uma nova história na política mundial, onde líderes governamentais se aprimoraram deste meio para alcançar um objetivo principal, a atenção de seus povos.
Sem dúvidas, o marketing político é o "cérebro" de uma candidatura de sucesso, e mesmo que pareça algo novo aos nossos olhos e ouvidos, ele já era utilizado há muitos anos por algumas autoridades políticas como Getúlio Vargas, que usou e abusou disso para expandir sua própria imagem, oferecendo inovações em sua campanha para com o seu público alvo, sempre traçando novas estratégias para obter cada vez mais popularidade até chegar ao mais alto nível da política.
O Marketing político não para por aí, ele nem sempre fora utilizado para o "bem", ele foi muito usado também na ditadura militar, em golpes de estado e manipulações sem fim.
Portando, o Marketing político em seu princípio foi um marco, que acabou evoluindo com o passar do tempo, tornando-se inesquecível e indispensável até os dias atuais, onde políticos ainda utilizam deste método para promover suas campanhas eleitorais e chagaram aos seus cargos desejados.







http://www.brasilescola.com/historiab/itamar-franco.htm
http://www.brasilescola.com/historiab/governo-fernando-henrique-cardoso.htm
http://www.infoescola.com/historia/noite-das-garrafadas/
http://www.infoescola.com/historia/guerra-de-canudos/
Livros:
- Murro na cara
- Marketing Político na História Brasileira
- Eleição, vença a sua!
- Técnicas de persuasão na propaganda

Trabalho elaborado por:

Ana Flávia Miranda
Luana Araújo
Caíque Viana
Henrique Caporal
Thiago Pomarico
Lucas Fais
Gustavo Vendito

Gercy Melo