O instante nada mais é que um espaço entre períodos do qual você perde ou ganha segundos de vida, aproveitando os espelhos das sensações e modos de enxergar a vida. Cada ser possui seu próprio instante, infelizmente o ser humano é deliberado em ganância e objetividade, ao qual despeja seus instantes ao vento; como nada de valor.
Somos iguais porque crescemos e criamos um ideal massivo de destruição e arrependimento, perdemos nosso entusiasmo pelas coisas porque já não são novas, já não são novidades, são neutras. Nos bastamos e entramos no frenesi do emprego, queremos deixar ao todo e a qualquer custo a vida de plebe, queremos nos padronizar. Nada adianta fazermos tudo por nada, sermos programados e reabilitados como soldados sociais vivendo a vida como dizem que é para ser vivida, fugindo das irregularidades não convencionais do padrão social; nos tornamos um cosmo adaptado de galáxia apologética e apaziguada.
O homem é um ser que está em busca de conhecimento, mas entra sempre no paradoxo de temer o desconhecido ou deixar para trás sentimentos que o julgam bobo, o tornam tolo ao olhar alheio. Não se baste para não formar seu caminho diferente no mundo terceirizado, não seja configurado em um sistema binário com dois algarismos. Faça de seu instante e período algo diferente, não se perda em ideais; não se reconfigure.