terça-feira, 30 de agosto de 2011

Ambiente e Adaptação

A humanidade desde seu primórdio ontológico até seu maior auge contemporâneo sobressalta aspectos pragmáticos sobre comportamento e vínculo de inclusão social, ou propriamente dito em peculiaridade sobre determinado grupo desenvolvente de afinidades próximas e tabus feitos. Este tipo de requerimento instala-se nas mais variadas classes sociais onde se envolvem padrões de uso habitual e por vezes elaborado em um objetivo momentâneo.

Pode desenvolver-se desde festas até eclosão particular onde o ser humano adapta-se à facetas comportamentais abrangendo características pelo próprio grupo de forma indireta e tergiversante, através de gestos, tipos de roupa ou comportamentos que se expandem em paráfrases imperativas daquela mesma afinidade.

A humanidade desde o tempo na História antiga está adaptada a seguir um estereotipo de vida mais simples e insuscitável pela maioria. Como Freud explica, o tabu é um ponto demarcado em cada sociedade, onde nela se vêem diferentes tipos de comportamento que levam à um mesmo objetivo: a aceitação.

Usando bases como Durkheim, Westermarck, Levi-Strauss e observações próprias, o indivíduo necessita da aprovação de pessoas que lhe são próximas para obter sua auto-suficiência em seu próprio ser. Embora uns menos e outros mais, o diálogo e o leque racional sobre o interesse em quaisquer relações sociais é um ritmo ambivalente e sociológico que também se desenvolve na aproximação recíproca do grupo ou na ambivalência entre gostos pressupostos por cada personalidade.

O indivíduo tende a se encaixar em grupos onde se sinta bem e confortável, para assim criar um padrão entre o que pode dizer ou não em sua linha social; assim adaptam-se em cada ambiente.

Estão em constante mudança, assim como tantas uni valências que passaram pela História e Filosofia, o ser humano nunca é o mesmo todo o dia, mas por questões de essência que envolve a atitude instintiva humana, o ambiente e seu grupo social sempre atuarão no comportamento tabelado; por mais deslocado que o indivíduo se sinta quando individualmente.

Os padrões estão lá de forma inerente à sociedade antropologicamente adaptável aos padrões visionários e acomodativos que este fragmento passionário e filosófico explicitamente não expõe.

domingo, 14 de agosto de 2011

Escrever

Me liberta do incerto
Me joga no correto
Afasta os insanos
Me deixa em um plano santo

Irreal seria meu eu sem a escrita
Como uma criança sozinha que grita
E que quanto mais fica sozinha
Mais deixaria sua inocência fria

Escrever é como um alívio da alma
Não vira a cara e nem ignora
O papel está sempre lá
Pedindo suas ideias para criar suas asas

Então, não deixo de escrever e dizer pra cá;
Que nunca deixarei esse hábito
Pois sem ele me jogaria no hálito
da escuridão

Murmúrio Humano

Falem, murmurem, gritem e espalhem que podem me tirar pedaços de essência e escassez dessa sociedade conturbada e orbital. Falem que pode-se descartar minhas qualidades e perseguirem meus defeitos. Que me faltem com a palavra, me traiam e me gostem. Publiquem que tentem tirar minhas tristezas e sequem minhas lágrimas ou absorvam toda a minha felicidade.
Postem que suguem minha alma, corpo e experiências - que tentem tirar-me do meu romance incorrigível e de meu mundo pensativo. Reclamem de minha tolice, mas jamais de minha postura. Briguem e tentem louvar e explanar oportunidades em versos obsoletos nessa carreira que chamamos de vida.
Tentem tirar meus momentos de loucura e mágoas, felicidades e alegria - com lembranças indubitáveis as pessoas que deixaram histórias em mim. Mas jamais, jamais peça, tire, sugue ou tente tirar meus valores e minha percussão sobre a vida ou quem eu prezo, será uma tentativa irrefutável de corrosão. Já estou cravado, desde pequeno, a me expressar com o coração.

[]'s para Bobby Burns e Abraham Lincoln.