terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Eu resolvi
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Meu bem
Meu bem, me explique uma coisa
Inexplicável, como você me faz sentir assim
Louco por um toque seu e resfriado somente para obter seu calor
Me diga o que você faz
Esse samba no meu coração
Entra dentro de mim e me vasculha inteiro
Minha armadura se quebra quando te vejo
Aquela cena da gente se abraçando no espelho
Seu beijo me traz segurança
Aquele nosso abraço me enche de esperança
Meu bem agradeço todo dia por você ter entrado em mim
Não sei se foi acaso, destino, astrologia
Deixo meu intelecto de lado quando estou com você
Acredito em tudo só pra poder te aquecer
Perco-me horas relembrando nossos momentos
O meu choro sincero de gargalhadas que só você me faz sentir
E nossa troca de olhar transmite todo o afeto possível, recíproco e indomável
Ah, meu bem, se você soubesse
Como me encanta quando você me chama
Seu olhar pede minha inocência, seu corpo pede minha carência
E com ela, curo a sua
E sem a sua, o que seria de mim?
Em pouco tempo nos demos sem resquícios
De uma forma intensa e excêntrica
Você é a exceção que eu procurava
Eu vou chegar perto de você,
quebrar sua armadura;
Deixemos nosso peito aberto
pronto para vasculhar;
Pronto pra eu e você bagunçar.
Como diria um Hermano
'caminho em frente pra sentir saudade..'
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Do intelecto ao nebuloso
O descarte se tornou um medo pra mim
Confesso, sinto-me inseguro
Agarro com aversão o esporádico
E de repente jogos de casualidade humana me irritam
À medida que cresço, observo
Analiso, me fecho
Qual o intuído de engolir livros sem viver o suficiente?
Qual a experiência de viver só com a teoria?
Não me julgo diferente, mas sei que a melancolia faz parte de mim
Explicações rodeiam minha cabeça para cessar o porquê o mundo me trouxe assim
A evolução serve de mais proximidade ao exato
Nego-me a divindade justamente por todos serem inerentes conjunturalmente ao casual
Transformo-te em paradigmas e dogmas prontos
Mas estou eu em um dos meus que criei?
O que me torno pensando e analisando tão criticamente?
Ganho noites de insônia e uma nova pesquisa de páginas para expandir-me
E ao mesmo tempo acho tudo tão desnecessário
Dedico asas da racionalidade e sinto meu emocional virar neblina
Quando acho que estou pronto para enfrentar esta numerosa batalha
Fragilmente me vejo juntando pedaços de mim retalhados com navalha
Fecho-me na mais árdua solidão, tenho meus momentos
Todos têm, mas não é um hábito
Pare de pensar
Por uma noite, pare de cogitar
Sonhe como antes, mesmo que seja difícil
Ora oscilo entre a inocência e a mente analítica
Perco-me em mim: Para onde devo ir?
Há tantas ramificações dentro do meu ser
Perco-me em tantos assuntos que gostaria de compartilhar
Minha mente não para de criar ideias, vislumbres e epopéias
Barreiras criadas e deformadas
Estes versos certamente declaram fraquezas e dúvidas
Os propícios de meus ideais se fixaram como aço
Em cada situação de perigo eu os mantenho
Qual o intuito? Não digo que vou largá-los
Nem modificá-los
A verdade, na realidade
É que eu ramifico tudo e, no final, volto à mesa com meus livros e frustração
Diga-me como devo te entender, há apenas um entendimento para cada ser humano?
Não somos nós os conceituadamente grandes? Que controvérsia
Somos tão pequenos, não somos reis de nada
A única coisa imensa que enxergo em cada um são suas mutações inaptas
Que adaptação incrível temos em nos tornar melhor ou pior
Da hipocrisia à pureza
Honestidade à feiúra
Degradável à beleza
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Closing in
Everything is closing in
Like a over dominating cloud above my head
Beyond my steps
I've tried to cry last night but I couldn't had a feeling
For once in my life I want to run away from my issues
But I know that I'd turn back and solve 'em again
I never count on anyone to do my pursues
I'm tired of writing just on sad mode remain
'cause I'm feeling anger while I'm tossing words
On shitty lines that makes me feel peaceful
I feel like I'm pulling thousand bullets from my chest
Miss may I this sensation away with reciprocate questions?
Guess what who wants flowers when you're still rest
Opening in so I can scream over my throat
Passing by my lungs and heart
I don't have to stay here, I don't have to stand this
I wanna rash into something
But I'm closing in
Lord if you're there I want you to know what you've done to me
This is the shadows behind my mind
or is this the light brighting while I'm blind?
I'm feeling enraged when I'm burning verses enchanting in this notes without any regrets, it's way better when I'm writing around this deep hole which's keeping me away from total madness. I'm closing in, closing eyes, closing places, closing scars but they're all here. Wolves can't catch me, dumbs can't touch me. You can never offend me; your God will never bless me. He doesn't touch what's already denied, but thanks for Christmas. This started about my feelings and will end about my frustrated things. Honey-ennie-minnie-hauer this philosophy well I’m as Schopenhauer's dilemma when they all are sleeping after the night club renting retail. If I pray one day I'll just say to someone who'll listen how much I goddamn suffer a huge apathy about this in detail.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Menina-mulher
Vai, brinca de ser feliz. Arrisque mais em todas as possibilidades que você cruza todos os dias. Menina, que força você tem; cansei de tentar entender da onde vem esse forte de aço. Agora simplesmente entendo que você nasceu assim, para aguentar o tombo. E o principal é que, a cada tombo, você se torna mais bela e radiante do que ontem, esperançosa do que anteontem e com bondade para o amanhã. Se atire nessa jornada de espinhos e perfumes da vida, aproveite o que é simples e de coração. Sorria lendo esse texto, fique emocionada fácil. Todos nós sofremos e temos de batalhar, mas percebemos que ainda somos humanamente sensíveis ao notar a simplicidade da vida. Eu consigo enxargá-la em ti, portanto, peço que a cada momento em que se sentir frustrada ou irritada, lembre-se de sua inocência e essência; mantenha-a. Você vai longe, menina. Ah! Dou risada à toa só de imaginar.
sábado, 19 de novembro de 2011
This Birth and Death Thing
“THIS BIRTH THING. AND THIS DEATH THING. EACH ONE HAD HIS TURN. WE ENTERED ALONE AND WE LEFT ALONE. AND MOST OF US LIVE LONELY AND FRIGHTENED AND INCOMPLETE LIVES. AN INCOMPARABLE SADNESS DESCENDED UPON ME. SEEING ALL THAT LIFE THAT MUST DIE. SEEING ALL THAT LIFE THAT WOULD FIRST TURN TO HATE, TO DEMENTIA, TO NEUROSIS, TO STUPIDITY, TO FEAR, TO MURDER, TO NOTHING – NOTHING IN LIFE AND NOTHING IN DEATH."
Charles Bukowski.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Wasted
Late in the night, I ain’t sleep
While you’re counting sheeps
I’m anger as hell
Better if you swallow my words and run to your concrete shell
Fever clicks swapped out of my eyes
Alone in the hospital roughing for a remedy
I’m screwing thoughts which is already had a screwed mind
Lock it off in your twisted kind
Hungry as empty hogging alcohol bottles
My defense is your weak, oh wait isn’t fit in your models?
Cracking soft paints and nicest sick symmetries
I couldn’t look to your pocked mischief face
That’s why I’m feeling like a bull on parade
Throw off this annoying flossy flawssy ego
I've exposed your climbed steel body, oh bingo
Nothing than guilty as mistakes on an arcade
Why won’t you run like you always do
I released that you get fright as a rabbit
When you feel trapped as an unhabit
Damn postcards in clocking bangs won’t avoid
Your drowned tears won’t make me feel sad
Not an android
Because the same won’t feel so much pain and rage
Wait it’s time for you to dance in dough like you owns just 13-age
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Being Pure at Heart
I heard inside of my mind that I couldn't forget you yet
So explain me why I toss glass pieces on your face while I'm sweat
Crossing this huge mistake thinking of you everytime
Like an arrow pushing my heart away from my beatline
Listen to me that's worth to give a chance
Being together isn't so bad and unreal, I purpose to you let this feeling enhance
So I can take you anywhere and protect you from your drying tears and lying fears
I can barely stand on my feet when I'm thinking of you and all the chances that we could have
But you're blowing this all
As much as I ever feel, I can't ask you anymore
Sometimes we just have to walk away hiding feelings
To not crash us inside, losting all our wit
It doesn't matter if the verse above doesn't fit or rime
I don't care as much as I express my feelings by words
I've learned that crying is for who lost hope on sublime
So I'll keep walking with my essence and you'll stay with your effort fright heart.
domingo, 13 de novembro de 2011
Linhas
Estalos repentinos abrangendo minha mente me impulsionam com fibras de aço irreversíveis a escrever quando acho que algum pensamento ou sentimento deve ser marcado em linhas que jamais se apagarão. Hoje escrevo porque não sinto nada.
Tenho este sentimento estranho dentro de mim. Quando estou colidindo entre meus sentimentos mais profundos uma linha tênue se desvanece e de repente me fecho. Não quero pensar ou diferenciar sentimentos que só de sentir ao meu redor já me doem. Fico indiferente, não em relação às afetuosidades entre amizades ou parentes, mas sim comigo mesmo.
Não me sinto na escuridão, só me sinto reto. Sempre costumo imaginar essa fase como uma máquina hospitalar que administra os batimentos cardíacos. A diferença é que não há batimentos, literalmente. Vejo a linha não sair do reto. Não bate, não acelera e de repente tudo se torna tão previsível; os pensamentos, os sentimentos e as atitudes das pessoas, o clichê barato entre padrões simétricos e regras ramificadas.
Sinto-me estranho e à medida que cresço vou tornando-me mais crítico e observativo. Ao mesmo tempo em que isso é bom, também é de fato exposto em lados negativos, como, por exemplo, pensar demais antes de tomar atitudes para não acabar me chocando na parede como de hábito.
Claro, fugi do tópico inicial. Meu atual estado é de não pensar, somente me afundar em coisas que sinto afinidades. Ler, escrever, ouvir música e filmes antigos. Sei plenamente que é uma fuga dramática, as pessoas tendem a enxergar esse mundo atual e totalmente descartável como algo normal e usam a lei da força de hábito. Não consigo ser assim e nem pensar assim. Vejo meus olhos como alguém que tem esperanças sobre algum conceito mastigado socialmente e, ao mesmo tempo esses mesmos olhos refletem uma incansável exaustão deslocada. Sinto-me um cosmo longínquo, de outra galáxia. Gosto de algumas rotinas que crio, estou gostando da que tenho atualmente. Mas sou extremamente paradoxal, então, digo que não gosto dessa fase de extrema apatia sobre a humanidade. A razão disso tudo? A mesma apatia e indiferença homóloga ao comportamento contemporâneo das pessoas.
Hoje não quero pensar sobre o ontem e amanhã. Estou vivendo o atual, embora com o desfibrilador desligado e sorrindo para esconder a indiferença e lamentação. Mas, veja, se apresento indiferença, como foi dito no primeiro parágrafo, por que então sorrio e me torno hermético em quesitos de lamentação? Malabarismo entre o positivo e negativo sobre uma linha central reta e precisa. É assim que me sinto. Soltei a mão do mundo para tentar segurar na minha.
sábado, 29 de outubro de 2011
Essência e dores de cada um
domingo, 16 de outubro de 2011
Deixa lá
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Pequenos
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Duarte
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Homem II
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Homem
domingo, 25 de setembro de 2011
Polos da Experiência
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Ambiente e Adaptação
A humanidade desde seu primórdio ontológico até seu maior auge contemporâneo sobressalta aspectos pragmáticos sobre comportamento e vínculo de inclusão social, ou propriamente dito em peculiaridade sobre determinado grupo desenvolvente de afinidades próximas e tabus feitos. Este tipo de requerimento instala-se nas mais variadas classes sociais onde se envolvem padrões de uso habitual e por vezes elaborado em um objetivo momentâneo.
Pode desenvolver-se desde festas até eclosão particular onde o ser humano adapta-se à facetas comportamentais abrangendo características pelo próprio grupo de forma indireta e tergiversante, através de gestos, tipos de roupa ou comportamentos que se expandem em paráfrases imperativas daquela mesma afinidade.
A humanidade desde o tempo na História antiga está adaptada a seguir um estereotipo de vida mais simples e insuscitável pela maioria. Como Freud explica, o tabu é um ponto demarcado em cada sociedade, onde nela se vêem diferentes tipos de comportamento que levam à um mesmo objetivo: a aceitação.
Usando bases como Durkheim, Westermarck, Levi-Strauss e observações próprias, o indivíduo necessita da aprovação de pessoas que lhe são próximas para obter sua auto-suficiência em seu próprio ser. Embora uns menos e outros mais, o diálogo e o leque racional sobre o interesse em quaisquer relações sociais é um ritmo ambivalente e sociológico que também se desenvolve na aproximação recíproca do grupo ou na ambivalência entre gostos pressupostos por cada personalidade.
O indivíduo tende a se encaixar em grupos onde se sinta bem e confortável, para assim criar um padrão entre o que pode dizer ou não em sua linha social; assim adaptam-se em cada ambiente.
Estão em constante mudança, assim como tantas uni valências que passaram pela História e Filosofia, o ser humano nunca é o mesmo todo o dia, mas por questões de essência que envolve a atitude instintiva humana, o ambiente e seu grupo social sempre atuarão no comportamento tabelado; por mais deslocado que o indivíduo se sinta quando individualmente.
domingo, 14 de agosto de 2011
Escrever
Murmúrio Humano
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Freneticidade ao pé da letra
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Para nós que não sabemos explicar direito
Questionei-me , lutei e pensei
Porque eu brindo uma situação amorosa
Se por dentro é trágica e viçosa
Todos ao redor brindam o casual
Ninguém sabe ao certo como agir com os estilhaços das dores passadas
Então esquecem e começam a jogar a roleta habitual
Entre todas as folhas e experiências passadas
Deslizam sobre o céu de prazeres e sorriem escondendo os pedaços de sua alma
Muitas vezes jogados no chão e na quentura do vazio, como uma antítese de lava
Cada expressão é um eco vazio, uma aplicação à fantasia que irá acabar
Uma adaptação de cicatrizes violentadas que se recusa a exalar
Porque eu, muitas vezes, penso sobre isso?
E me jogo na escuridão sem fim, por ficar indignado com tamanho absurdo
Devo ser tolo, mas fico feliz, jamais serei assim, não me bastarei por resquícios
Nessa longa jornada e repleta de espinhos, o amor surdo
Diversos da Reflexão
O consumo e a perda de noção
terça-feira, 7 de junho de 2011
Será?
Minha vida criou romances elaborados, ideias redigidas e conceitos originalizados com a maior da dedicação, a maior da hipótese de um simples sonho e ao mesmo tempo me manter firme ao que me segurava nessa terra de pedras dos que seguram seu choro como uma criança que teme o barulho do choro exacerbar-se e tornar-se alto para que alguém ouça.
Realmente eu não sei o que é ser metade, eu sou intenso e profundo como rochas de lava, a diferença está em não me tornar solidificado e me questiono se vale a pena ser essa fase líquida e composta. Me torno hermético por questionar o porque o ser humano tem esse sabor de ter gosto em manipular o outro e em saber que o mesmo está na mão dele, pronto ali, como quem precisa de alguma marionete fabricada de fibra e coração; por muitas vezes se esquecem de que essa mesma marionete pela qual tratam é a mesma que sofrerá o que ele provavelmente já sofreu.
Derramo uma lágrima por lamentar o lamento da humanidade e sentir que eu possa sentir vontade de me tornar um massivo andróide, mas jamais manipulador; apenas apático com a atitude humana, porque parece-me irreversível. Como aqui escrevo essas palavras, sei que poucos lerão e nenhum dará a atenção que não exigo em mim mesmo, mas sim a que este texto exprime - este texto de alguém indignado com o sujeito do conhecimento e o objeto de conhecer, ou seja, do núcleo das pessoas. Por que? Por que esse desejo intenso e imensurável de manipulação? Eu luto para me adaptar, coisa que entro em paradoxo; pois ao mesmo tempo que jamais farei isso, ainda me cogito para o valor do sentimento. Será?
domingo, 15 de maio de 2011
O vento
sábado, 14 de maio de 2011
Configuração humana
O instante nada mais é que um espaço entre períodos do qual você perde ou ganha segundos de vida, aproveitando os espelhos das sensações e modos de enxergar a vida. Cada ser possui seu próprio instante, infelizmente o ser humano é deliberado em ganância e objetividade, ao qual despeja seus instantes ao vento; como nada de valor.
Somos iguais porque crescemos e criamos um ideal massivo de destruição e arrependimento, perdemos nosso entusiasmo pelas coisas porque já não são novas, já não são novidades, são neutras. Nos bastamos e entramos no frenesi do emprego, queremos deixar ao todo e a qualquer custo a vida de plebe, queremos nos padronizar. Nada adianta fazermos tudo por nada, sermos programados e reabilitados como soldados sociais vivendo a vida como dizem que é para ser vivida, fugindo das irregularidades não convencionais do padrão social; nos tornamos um cosmo adaptado de galáxia apologética e apaziguada.
O homem é um ser que está em busca de conhecimento, mas entra sempre no paradoxo de temer o desconhecido ou deixar para trás sentimentos que o julgam bobo, o tornam tolo ao olhar alheio. Não se baste para não formar seu caminho diferente no mundo terceirizado, não seja configurado em um sistema binário com dois algarismos. Faça de seu instante e período algo diferente, não se perda em ideais; não se reconfigure.
Sem título
Luz de hórus que ilumina entranhas
E ao mesmo tempo me quebra na escuridão estranha
O que falar e pensar senão me levas a sério
Leva-me a hipérbole pura e ao tenso mistério
O propósito aqui; você entrar e nadar
Nas arjúrias da essência, sem benevolências ao navegar
Me digas tu que adora prologar, prosear, desviar
Por que dissertas algo que não consegue expressar?
Digo-me e indigno-me o quão deslocado sou
O tanto de dogmas fúteis me nego a usar
Talvez diferente sou, embora vou;
Procurar a luz que nunca me bastei a achar
Dói quando estou longe, machuca o recíproco
Tu és o epílogo que quero preencher na ausência
- Meu epílogo;
Não vou acabar como uma sequência.
Indubitavelmente
A dúvida sobre o outro é a pior sensação que se pode sentir através da alusão e niilismo de que talvez o outro sinta o mesmo sentimento, a paixão e a base reciprocamente.
Embora demasiada brincadeira; há um fundo de verdade clichê, como todos nós conhecemos como “comodismo social” – de nos fecharmos totalmente, porque é mais fácil – a algo que pode mudar totalmente nossa vida de forma positiva e se ocorrer uso incorreto, negativamente. O fato é que só depois de abrirmos mão de tudo somos livres para fazer qualquer tipo de coisa. É como um vetor que se combina com uma força a outra; tornando uma resultante imensurável.
Um dia espero achar o que procuro, sem devaneio ou malícia - tenho a ciência de que uma mente expandida jamais retornará a sua ideia original – já dizia Einstein. E, de que de fato o amor é como o impressionismo; chocante, absoluto e desenfreado. Motivo da qual a humanidade evita conviver e desfrutar. É perigoso e incomum; louco e cúmplice – é um só.
..eu não vou me encaixar.
Pensamento ao vento..
Só não consigo ser meio termo, desculpe. Se sou intenso, sou firme e prossigo com isso. Se sou desapegado, pode esquecer. Quando me apego, não me peça para esquecer. Em você eu acho a fidelidade e o porto seguro que todos procuram e poucos enxergam, em você me sinto completo. Me sinto intenso, só espero a hora certa para lhe falar, para me declarar..
O Aceloma
Algumas vezes, no silêncio da noite consigo ouvir o ruído de minha humanidade, minha mente se expande em reflexões de atitudes humanas, incluindo a minha.
Aonde errei feio? É um carma que me corrói por anos, anos que se passam e eu jamais compreendo o que acontece na entranha do meu corpo, do meu eu. Inevitável deslocado, romancista e sensível; porta aberta para oportunismo alheio.
Por muitas já me senti um aceloma, oco ou incaixável, sem tamanho, sem molde.
Não sei se eu assusto as pessoas com minha intensidade em demaseio devaneio, quando sou comparado a um “estranho” ou “equivocado” – somente dramático, tolo que precisa crescer por cogitar a existência de um colo apoiador, com amor, com carinho e companheirismo. Mas ainda acredito na essência humana; por incrível que possa parecer, eu não tenho receio de ser o pé do outro, as costas de suas mágoas, porque isso é realmente amar; deixar o egoísmo e se dar totalmente, ser o calor que espanta a frieza, a lei Física que não segue um final e nem uma regra.
Por que é tão difícil entender que não faço questão de ser deslocado, só compreendido? Até lá nem eu poderei lhes responder, eu sou eu; talvez sim, um aceloma “estranho”, mas cabe aqui eu desistir e tornar-me massivo ou continuar procurando outra peça romana, antes de Nero?