terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Eu resolvi

Parar um pouquinho
Brindar o teu vinho
Brincar no teu ninho
Aplaudir o teu jeitinho

Se eu não fosse tão fechado
Se eu não tivesse sofrido por tanto amor
Se eu não me desse por demais, seria menos apático
Se nada acontecesse, abriria mais meu coração

Falaria mais sobre minha emoção
Gritaria mais sob um órgão sem feridas
Jogaria menos os meus cacos no chão
Saberia mais que no final eu os recolheria sozinho

Tornando-me mais forte
Traçando-me mais seco
De saco cheio;
De jogos previsíveis
De ninguém segurar minha mão
Assim como me propunha no passado

Já não largaria tudo por alguém
Já não ajoelharia em afetos e carícias
Já percebi que isso não se implora, não
Já costurei feridas que não gostaria de ter;
Mas que na hora não percebi que iria obtê-las, por amar simploriamente

Mas eu, bem
Me abro um pouco
De novo expondo
Algum eu em algum lugar

Em mutação genética
Em ideias transformáveis
Em bases para nunca me perder
Em pensamentos que já me perdi
Em paradoxos feitos
Em lágrimas que nunca consegui mais soltar

Queria poder escrever por alguém
Toda hora expressando-me novamente
Queria descrever alguém;
Além de mim mesmo
- Que irônico e frio!
Senhor, por favor, mal sabe você
Que por dentro me estilhaço
Por fora, inevitável aço

Tento acreditar
Mas está difícil segurar
A ideia de que alguém vai me abrir
E me cessar desse medo de nunca mais sentir.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Meu bem

Meu bem, me explique uma coisa
Inexplicável, como você me faz sentir assim
Louco por um toque seu e resfriado somente para obter seu calor
Me diga o que você faz
Esse samba no meu coração

Entra dentro de mim e me vasculha inteiro
Minha armadura se quebra quando te vejo
Aquela cena da gente se abraçando no espelho
Seu beijo me traz segurança
Aquele nosso abraço me enche de esperança

Meu bem agradeço todo dia por você ter entrado em mim
Não sei se foi acaso, destino, astrologia
Deixo meu intelecto de lado quando estou com você
Acredito em tudo só pra poder te aquecer

Perco-me horas relembrando nossos momentos
O meu choro sincero de gargalhadas que só você me faz sentir
E nossa troca de olhar transmite todo o afeto possível, recíproco e indomável
Ah, meu bem, se você soubesse
Como me encanta quando você me chama
Seu olhar pede minha inocência, seu corpo pede minha carência
E com ela, curo a sua
E sem a sua, o que seria de mim?

Em pouco tempo nos demos sem resquícios
De uma forma intensa e excêntrica
Você é a exceção que eu procurava
Eu vou chegar perto de você,
quebrar sua armadura;
Deixemos nosso peito aberto
pronto para vasculhar;
Pronto pra eu e você bagunçar.
Como diria um Hermano
'caminho em frente pra sentir saudade..'

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Do intelecto ao nebuloso

O descarte se tornou um medo pra mim

Confesso, sinto-me inseguro

Agarro com aversão o esporádico

E de repente jogos de casualidade humana me irritam

À medida que cresço, observo

Analiso, me fecho

Qual o intuído de engolir livros sem viver o suficiente?

Qual a experiência de viver só com a teoria?

Não me julgo diferente, mas sei que a melancolia faz parte de mim

Explicações rodeiam minha cabeça para cessar o porquê o mundo me trouxe assim

A evolução serve de mais proximidade ao exato

Nego-me a divindade justamente por todos serem inerentes conjunturalmente ao casual

Transformo-te em paradigmas e dogmas prontos

Mas estou eu em um dos meus que criei?

O que me torno pensando e analisando tão criticamente?

Ganho noites de insônia e uma nova pesquisa de páginas para expandir-me

E ao mesmo tempo acho tudo tão desnecessário

Dedico asas da racionalidade e sinto meu emocional virar neblina

Quando acho que estou pronto para enfrentar esta numerosa batalha

Fragilmente me vejo juntando pedaços de mim retalhados com navalha

Fecho-me na mais árdua solidão, tenho meus momentos

Todos têm, mas não é um hábito

Pare de pensar

Por uma noite, pare de cogitar

Sonhe como antes, mesmo que seja difícil

Ora oscilo entre a inocência e a mente analítica

Perco-me em mim: Para onde devo ir?

Há tantas ramificações dentro do meu ser

Perco-me em tantos assuntos que gostaria de compartilhar

Minha mente não para de criar ideias, vislumbres e epopéias

Barreiras criadas e deformadas

Estes versos certamente declaram fraquezas e dúvidas

Os propícios de meus ideais se fixaram como aço

Em cada situação de perigo eu os mantenho

Qual o intuito? Não digo que vou largá-los

Nem modificá-los

A verdade, na realidade

É que eu ramifico tudo e, no final, volto à mesa com meus livros e frustração

Diga-me como devo te entender, há apenas um entendimento para cada ser humano?

Não somos nós os conceituadamente grandes? Que controvérsia

Somos tão pequenos, não somos reis de nada

A única coisa imensa que enxergo em cada um são suas mutações inaptas

Que adaptação incrível temos em nos tornar melhor ou pior

Da hipocrisia à pureza

Honestidade à feiúra

Degradável à beleza

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Closing in


Everything is closing in
Like a over dominating cloud above my head
Beyond my steps
I've tried to cry last night but I couldn't had a feeling

For once in my life I want to run away from my issues
But I know that I'd turn back and solve 'em again
I never count on anyone to do my pursues
I'm tired of writing just on sad mode remain

'cause I'm feeling anger while I'm tossing words
On shitty lines that makes me feel peaceful
I feel like I'm pulling thousand bullets from my chest
Miss may I this sensation away with reciprocate questions?
Guess what who wants flowers when you're still rest

Opening in so I can scream over my throat
Passing by my lungs and heart
I don't have to stay here, I don't have to stand this
I wanna rash into something

But I'm closing in
Lord if you're there I want you to know what you've done to me
This is the shadows behind my mind
or is this the light brighting while I'm blind?

I'm feeling enraged when I'm burning verses enchanting in this notes without any regrets, it's way better when I'm writing around this deep hole which's keeping me away from total madness. I'm closing in, closing eyes, closing places, closing scars but they're all here. Wolves can't catch me, dumbs can't touch me. You can never offend me; your God will never bless me. He doesn't touch what's already denied, but thanks for Christmas. This started about my feelings and will end about my frustrated things. Honey-ennie-minnie-hauer this philosophy well I’m as Schopenhauer's dilemma when they all are sleeping after the night club renting retail. If I pray one day I'll just say to someone who'll listen how much I goddamn suffer a huge apathy about this in detail.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Menina-mulher

Vai, brinca de ser feliz. Arrisque mais em todas as possibilidades que você cruza todos os dias. Menina, que força você tem; cansei de tentar entender da onde vem esse forte de aço. Agora simplesmente entendo que você nasceu assim, para aguentar o tombo. E o principal é que, a cada tombo, você se torna mais bela e radiante do que ontem, esperançosa do que anteontem e com bondade para o amanhã. Se atire nessa jornada de espinhos e perfumes da vida, aproveite o que é simples e de coração. Sorria lendo esse texto, fique emocionada fácil. Todos nós sofremos e temos de batalhar, mas percebemos que ainda somos humanamente sensíveis ao notar a simplicidade da vida. Eu consigo enxargá-la em ti, portanto, peço que a cada momento em que se sentir frustrada ou irritada, lembre-se de sua inocência e essência; mantenha-a. Você vai longe, menina. Ah! Dou risada à toa só de imaginar.

sábado, 19 de novembro de 2011

This Birth and Death Thing

“THIS BIRTH THING. AND THIS DEATH THING. EACH ONE HAD HIS TURN. WE ENTERED ALONE AND WE LEFT ALONE. AND MOST OF US LIVE LONELY AND FRIGHTENED AND INCOMPLETE LIVES. AN INCOMPARABLE SADNESS DESCENDED UPON ME. SEEING ALL THAT LIFE THAT MUST DIE. SEEING ALL THAT LIFE THAT WOULD FIRST TURN TO HATE, TO DEMENTIA, TO NEUROSIS, TO STUPIDITY, TO FEAR, TO MURDER, TO NOTHING – NOTHING IN LIFE AND NOTHING IN DEATH."

Charles Bukowski.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Wasted

Late in the night, I ain’t sleep

While you’re counting sheeps

I’m anger as hell

Better if you swallow my words and run to your concrete shell


Fever clicks swapped out of my eyes

Alone in the hospital roughing for a remedy

I’m screwing thoughts which is already had a screwed mind

Lock it off in your twisted kind


Hungry as empty hogging alcohol bottles

My defense is your weak, oh wait isn’t fit in your models?

Cracking soft paints and nicest sick symmetries

I couldn’t look to your pocked mischief face


That’s why I’m feeling like a bull on parade

Throw off this annoying flossy flawssy ego

I've exposed your climbed steel body, oh bingo

Nothing than guilty as mistakes on an arcade


Why won’t you run like you always do

I released that you get fright as a rabbit

When you feel trapped as an unhabit

Damn postcards in clocking bangs won’t avoid

Your drowned tears won’t make me feel sad

Not an android

Because the same won’t feel so much pain and rage

Wait it’s time for you to dance in dough like you owns just 13-age


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Being Pure at Heart

I heard inside of my mind that I couldn't forget you yet

So explain me why I toss glass pieces on your face while I'm sweat

Crossing this huge mistake thinking of you everytime

Like an arrow pushing my heart away from my beatline


Listen to me that's worth to give a chance

Being together isn't so bad and unreal, I purpose to you let this feeling enhance

So I can take you anywhere and protect you from your drying tears and lying fears

I can barely stand on my feet when I'm thinking of you and all the chances that we could have


But you're blowing this all

As much as I ever feel, I can't ask you anymore

Sometimes we just have to walk away hiding feelings

To not crash us inside, losting all our wit


It doesn't matter if the verse above doesn't fit or rime

I don't care as much as I express my feelings by words

I've learned that crying is for who lost hope on sublime

So I'll keep walking with my essence and you'll stay with your effort fright heart.

domingo, 13 de novembro de 2011

Linhas

Estalos repentinos abrangendo minha mente me impulsionam com fibras de aço irreversíveis a escrever quando acho que algum pensamento ou sentimento deve ser marcado em linhas que jamais se apagarão. Hoje escrevo porque não sinto nada.

Tenho este sentimento estranho dentro de mim. Quando estou colidindo entre meus sentimentos mais profundos uma linha tênue se desvanece e de repente me fecho. Não quero pensar ou diferenciar sentimentos que só de sentir ao meu redor já me doem. Fico indiferente, não em relação às afetuosidades entre amizades ou parentes, mas sim comigo mesmo.

Não me sinto na escuridão, só me sinto reto. Sempre costumo imaginar essa fase como uma máquina hospitalar que administra os batimentos cardíacos. A diferença é que não há batimentos, literalmente. Vejo a linha não sair do reto. Não bate, não acelera e de repente tudo se torna tão previsível; os pensamentos, os sentimentos e as atitudes das pessoas, o clichê barato entre padrões simétricos e regras ramificadas.

Sinto-me estranho e à medida que cresço vou tornando-me mais crítico e observativo. Ao mesmo tempo em que isso é bom, também é de fato exposto em lados negativos, como, por exemplo, pensar demais antes de tomar atitudes para não acabar me chocando na parede como de hábito.

Claro, fugi do tópico inicial. Meu atual estado é de não pensar, somente me afundar em coisas que sinto afinidades. Ler, escrever, ouvir música e filmes antigos. Sei plenamente que é uma fuga dramática, as pessoas tendem a enxergar esse mundo atual e totalmente descartável como algo normal e usam a lei da força de hábito. Não consigo ser assim e nem pensar assim. Vejo meus olhos como alguém que tem esperanças sobre algum conceito mastigado socialmente e, ao mesmo tempo esses mesmos olhos refletem uma incansável exaustão deslocada. Sinto-me um cosmo longínquo, de outra galáxia. Gosto de algumas rotinas que crio, estou gostando da que tenho atualmente. Mas sou extremamente paradoxal, então, digo que não gosto dessa fase de extrema apatia sobre a humanidade. A razão disso tudo? A mesma apatia e indiferença homóloga ao comportamento contemporâneo das pessoas.

Hoje não quero pensar sobre o ontem e amanhã. Estou vivendo o atual, embora com o desfibrilador desligado e sorrindo para esconder a indiferença e lamentação. Mas, veja, se apresento indiferença, como foi dito no primeiro parágrafo, por que então sorrio e me torno hermético em quesitos de lamentação? Malabarismo entre o positivo e negativo sobre uma linha central reta e precisa. É assim que me sinto. Soltei a mão do mundo para tentar segurar na minha.

sábado, 29 de outubro de 2011

Essência e dores de cada um

Ontem eu enxerguei meus antigos ideais
Através de uma situação surreal, até fora dos normais
Então lembrei de alguém em especial, que tem seus momentos ruins e felizes
Lida bem com a dor, ultrapassa barreiras de cabeça erguida com vontades incríveis
Objetivos feitos, dores enaltecidas. Ela sabe que tem de percorrer essa batalha de espinhos
Mesmo que ela tenha de voltar pro seu horrível ninho.

Sempre gostei de enxergar as pessoas por dentro
Dar conselhos e dar sorrisos, tratá-la como se fosse algum tipo de centro
Bobo é quem pensa que é perda de tempo conhecer a história de cada um
E absorver cada história sem receio algum


Essa escuridão que está no ambiente residente vai se dissolver
Nada dura para sempre, nem o mais amargo sentimento
Vai te impedir de andar com o coração explodindo no peito
Sorria, eu sei que esta tempestade está te despedaçando aos poucos
Mas você não vai se perder na escuridão dos loucos.

domingo, 16 de outubro de 2011

Deixa lá

Deixa lá, é melhor assim
Esse reviravolta não tem fim
Para o ser que caminha na luz
E também para os enfermos da cruz

O mundo não dá ouvidos ao lamento
E pouco dura o sucesso
De que vale esta vida
De cabeça no concreto?

Eu ouço o vai e vem das pessoas no vagão do trem
Olho na janela e penso porque não me adapto
Quero só gritar alto:
Deixa pra lá,
Deixa lá.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Pequenos

Fragmento

Não fique assim, ele dizia
Talvez sua flor não foi para o nariz certo
Merece um olfato mais esperto
Que sinta seu coração ao som do bom dia.

--

Fragment

Oh no oh my
Guess we back to bottles again
With sorrow and blowing all the pain
So get your cup as you're broke anyway, don't you be shy.

--

Homem II e Meio

Homem perdido, não se perca no síbilo
Não pise tanto no concreto
Seque as lágrimas e ria sem o sombrio
Deixe sua paixão entrar no incerto.

--

Katia, pequena

Katia, apague seu cigarro. Chega de apatia
Você sabe muito bem o que se passou na sua mente de agonia
Sua paixão está te esperando na janela
Se finge de esperta, é melhor segurar o choro e descer o drink pela guela

Vamos, corra para sua paixão, desça da plataforma
Você sabe que reza todas as noites para ser salva
Não deixe seu Deus trancar sua apaixonada alma
Abrace quem lhe espera, apoie quem te salva. Enxergue quem te protege do mundo caótico que nos decora

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Duarte

Flor você sabe que outro dia li com dificuldade um texto de um escritor muito célebre na cultura brasileira e eu assim achei engraçado mas ao mesmo tempo trágico eu estou suado após horas de trabalho nesta pescaria grande enorme eu pedi ao português Duarte que escrevesse pra mim eu disse olha seu chefe você escreve por favor como eu falar e quem ler que se vire para entender porque eu preciso dizer eu preciso gritar e expressar essa coisa esquisita que me queima me dá saudade me aperta para valer e eu juro eu falo a verdade eu não cruzei os dedos não pois eu choro falando estas palavras aqui e o Senhor Duarte não ria assim não você não sabe o que é um ser longe da família amigos e amor?
As vezes eu sumo eu sei não é por mal é meu trabalho mas eu tento equilibrar vocês me desculpem eu assim perco o ar porque me vem duzentas palavras na cabeça e eu só falo duas eu não sei eu nem me importo se o português me acha maluco por favor entendam que eu prezo muito vocês peço que não me deixem a solidão é ruim péssima mas eu controlo eu quero abraçar todos que bobo e é meio tolo nesse mundo agressivo. Seu Vinicinho me desculpe adorei o seu fragmento achei intenso e simples quis copiar para mostrar aos meus amigos amigas pai mãe irmãos família que amo e que esse é meu jeito deixa eu secar as lágrimas que já vou trabalhar obrigado Senhor Duarte Seu Vinicinho e a todos que leram.


Obs: Este texto é de total influência do poeta Vinícius de Moraes (Antologia poética - Elegia lírica). Onde o personagem quer se expressar de qualquer modo, acabando por deixar todo recado como algo cômico e ao mesmo tempo, comovente.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Homem II

Qual a sua clareza?
Ele gosta de brindar suas levezas
Criar suas fraquezas
Gingar na sua pureza

Qual é o seu passo?
Ele dança ao compasso
Também se faz duro como aço
Por dentro é cristal, quebra em estilhaço

Qual seria o seu receio?
Mantém os seus ideais mas cogita entre recreios
Brinca com seus anseios
Peca divinamente aos seus meios

Cessem as perguntas, ele é feito de sonhos
Não existe o vulgar no vocábulo de seus contos
Felizmente mantém o equilíbrio emocional
Infelizmente receia ser tão sentimental.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Homem

Havia um homem bastante comum aos olhos de quem o via. Sabia conversar mas não sabia como dizer alto suas palavras de ordem e afeto. Gostava de sonhar, imaginava-se debaixo de uma árvore e o vento batia em sua face, brincava com o fluído suave das folhas sobre sua feição triste.
Criava metáforas com a pessoa que planejava um dia amar. Através do silêncio no abraço na cama quente entre corpos ou num passeio entre as ruas frias de sua natal megalópole.
O homem estava sozinho. Oh sim, sentia o vazio percorrer suas veias como entranhas que se remoem satisfeitas na escuridão. Ele não se lamenta de seus erros, pelo contrário, adora-os por saber que adquiriu experiência neles. Mas ele sente a solidão e clama de um lado ao outro em madrugadas mal dormidas: Quando isso acabará?
A sensação de que você é frágil e impecável, onde seu peito queima a chama mais intensa de saudade e felicidade que te faz sorrir de bobeira. Te deixa na beira da ladeira, tolo e completo. A sensação que nos faz sentir o último dos pecadores e o melhor dos vencedores sobre asas gloriosas de uma fênix renascida das cinzas. O sentimento venenoso e cheio de antídoto. Mas ele está só, ele é só. Lamenta por isso, novamente; se pergunta onde é que foi parar este sentimento que não cai em seu coração já cicatrizado e pronto.
Agora o homem fica de pé em frente a mesa e começa a pensar e andar inquieto, eu o observo com curiosidade e intriga, desde início com este circo de ciclo rotineiro e só. Só.

domingo, 25 de setembro de 2011

Polos da Experiência

Eu sinto esta dor
Que me joga na face os pecados
E me tira os aliados
Mas eu caminho recolhendo meus pedaços
Para assim tornar-me pleno e bom

A dor que me maltrata me mostra o espelho dos mortais
Me serve de experiência e equilíbrio
Assim como estas palavras que escrevo
Sob lágrimas no papel manchado

Esta dor gratificante e humana traz a reflexão
A reflexão dos simplórios e dos perversos
Que choraram a dor da reflexão na chuva
Ou num grito abafado da sua própria gaiola
Na felicidade posterior do alívio e da paz

Esta dor é profunda e essencial
Como um sopro na poeira, cristaliza nossa essência
Dá a chave de nosso cadeado engaiolado
E só assim, remendando e criando novos sorrisos e dores

Podemos sentir e amar
Gritar e chorar, sofrer e percorrer toda frota de nós mesmos
As feridas fazem parte em atingir
A pureza e bondade errônea sem jamais regredir.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Ambiente e Adaptação

A humanidade desde seu primórdio ontológico até seu maior auge contemporâneo sobressalta aspectos pragmáticos sobre comportamento e vínculo de inclusão social, ou propriamente dito em peculiaridade sobre determinado grupo desenvolvente de afinidades próximas e tabus feitos. Este tipo de requerimento instala-se nas mais variadas classes sociais onde se envolvem padrões de uso habitual e por vezes elaborado em um objetivo momentâneo.

Pode desenvolver-se desde festas até eclosão particular onde o ser humano adapta-se à facetas comportamentais abrangendo características pelo próprio grupo de forma indireta e tergiversante, através de gestos, tipos de roupa ou comportamentos que se expandem em paráfrases imperativas daquela mesma afinidade.

A humanidade desde o tempo na História antiga está adaptada a seguir um estereotipo de vida mais simples e insuscitável pela maioria. Como Freud explica, o tabu é um ponto demarcado em cada sociedade, onde nela se vêem diferentes tipos de comportamento que levam à um mesmo objetivo: a aceitação.

Usando bases como Durkheim, Westermarck, Levi-Strauss e observações próprias, o indivíduo necessita da aprovação de pessoas que lhe são próximas para obter sua auto-suficiência em seu próprio ser. Embora uns menos e outros mais, o diálogo e o leque racional sobre o interesse em quaisquer relações sociais é um ritmo ambivalente e sociológico que também se desenvolve na aproximação recíproca do grupo ou na ambivalência entre gostos pressupostos por cada personalidade.

O indivíduo tende a se encaixar em grupos onde se sinta bem e confortável, para assim criar um padrão entre o que pode dizer ou não em sua linha social; assim adaptam-se em cada ambiente.

Estão em constante mudança, assim como tantas uni valências que passaram pela História e Filosofia, o ser humano nunca é o mesmo todo o dia, mas por questões de essência que envolve a atitude instintiva humana, o ambiente e seu grupo social sempre atuarão no comportamento tabelado; por mais deslocado que o indivíduo se sinta quando individualmente.

Os padrões estão lá de forma inerente à sociedade antropologicamente adaptável aos padrões visionários e acomodativos que este fragmento passionário e filosófico explicitamente não expõe.

domingo, 14 de agosto de 2011

Escrever

Me liberta do incerto
Me joga no correto
Afasta os insanos
Me deixa em um plano santo

Irreal seria meu eu sem a escrita
Como uma criança sozinha que grita
E que quanto mais fica sozinha
Mais deixaria sua inocência fria

Escrever é como um alívio da alma
Não vira a cara e nem ignora
O papel está sempre lá
Pedindo suas ideias para criar suas asas

Então, não deixo de escrever e dizer pra cá;
Que nunca deixarei esse hábito
Pois sem ele me jogaria no hálito
da escuridão

Murmúrio Humano

Falem, murmurem, gritem e espalhem que podem me tirar pedaços de essência e escassez dessa sociedade conturbada e orbital. Falem que pode-se descartar minhas qualidades e perseguirem meus defeitos. Que me faltem com a palavra, me traiam e me gostem. Publiquem que tentem tirar minhas tristezas e sequem minhas lágrimas ou absorvam toda a minha felicidade.
Postem que suguem minha alma, corpo e experiências - que tentem tirar-me do meu romance incorrigível e de meu mundo pensativo. Reclamem de minha tolice, mas jamais de minha postura. Briguem e tentem louvar e explanar oportunidades em versos obsoletos nessa carreira que chamamos de vida.
Tentem tirar meus momentos de loucura e mágoas, felicidades e alegria - com lembranças indubitáveis as pessoas que deixaram histórias em mim. Mas jamais, jamais peça, tire, sugue ou tente tirar meus valores e minha percussão sobre a vida ou quem eu prezo, será uma tentativa irrefutável de corrosão. Já estou cravado, desde pequeno, a me expressar com o coração.

[]'s para Bobby Burns e Abraham Lincoln.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Freneticidade ao pé da letra

As linhas que insisto em decifrar perderam-se em falsas imagens e caminhos de risadas que se estapeiam entre um homem perdido e outro completamente lúcido. Minhas mãos já não são as mesmas que antes brindavam aos céus o que jamais podiam-me tirar. O meu chão foi encoberto e a cada tentativa de me erguer ou ser completamente traçado torna-se cada vez mais difícil e me perco em tragédias mal elaboradas, peças vazias de um tom neutro.
Minhas mãos balançam meus dedos sem sentido e soltam palavras em que sinto-me frenético ao escrever. Meus pés já se abatem entre correntes de outras histórias, histórias da qual eu não quero preencher. Essa onda de ideias matutam em mim como badaladas e crio metáforas para expelir essa incrédula vontade de permanecer quieto, com uma extrema antítese de gritar e inerciar minhas cordas vocais.
Minha mente já não se preocupa em seguir normas de escrita. Apenas relampeia a luz em minha cabeça e minha mão continua escrevendo, como um cão que corre por um osso, dependente daquilo que o satisfaz. Vou escrevendo e tornando-me mais puro e aliviado, não tenho fé e muito menos ânimo em saber que alguém o lê, apenas desabafo em areia seca que espera a onda molhar. E não posso seguir passos e trocar o meu estepe bem mais do que calibrado toda vez que me impõem uma história. As luzes deste palco escuro e retocado são minhas, eu não posso viver o cedo em vão.
Acho que sou poeta ou escritor, o negócio disso tudo é expelir tudo o que se sente no papel com minha fiel mente proletarizada, porque sentir todos sentem. A diferença é que, felizmente, consegui esvaecer e expulsar a fumaça da angústia com este fragmento.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Para nós que não sabemos explicar direito

Por diversas vezes me cogitei
Questionei-me , lutei e pensei
Porque eu brindo uma situação amorosa
Se por dentro é trágica e viçosa

Todos ao redor brindam o casual
Ninguém sabe ao certo como agir com os estilhaços das dores passadas
Então esquecem e começam a jogar a roleta habitual
Entre todas as folhas e experiências passadas

Deslizam sobre o céu de prazeres e sorriem escondendo os pedaços de sua alma
Muitas vezes jogados no chão e na quentura do vazio, como uma antítese de lava
Cada expressão é um eco vazio, uma aplicação à fantasia que irá acabar
Uma adaptação de cicatrizes violentadas que se recusa a exalar

Porque eu, muitas vezes, penso sobre isso?
E me jogo na escuridão sem fim, por ficar indignado com tamanho absurdo
Devo ser tolo, mas fico feliz, jamais serei assim, não me bastarei por resquícios
Nessa longa jornada e repleta de espinhos, o amor surdo

Diversos da Reflexão

É nesse quarto de uma casa extremamente elitizada baiana que resolvi refletir. Refletir sobre erros, dores e alegrias onde inevitavelmente perco a sensação dos meus pés em imaginar como seria ligeiramente egoísta se tudo fosse como almejássemos.
É nesse quarto aonde o fluxo do ar condicionado me inspirou estranhamente a escrever sobre distorções de pensamentos do vazio que se apresentam famílias de espécie rica e em destaque da massa, de faróis de desejos que escapam de minha mão e do peso de uma paixão passada em que já não consigo derramar lágrimas facilitadas sobre uma árida retina.
É nessa mansão onde me sinto perdido e completamente achado em denotações de sonhos que nunca me parecem abjetos ou insípidos. Sinto que vago por infinitos caminhos a cada olhar que me passa, sinto-me ferido pela paixão e queimado pela cinza de cicatriz dissertando um texto na madrugada, sobre feridas e ao mesmo tempo, a ambiguidade humana.
É no som do balanço do mar que não quero mais dormir para passar o dia. A cicatriz parece que costura-se em rochosas dunas que podem desabar, mas, por favor, sorria desse texto, tenho certeza de que todos já se sentiram como grão de areia em mar, querendo se agrupar; cicatrizar e se encontrar.

O consumo e a perda de noção

A manipulação e a doutrina do homem na sociedade antiga e contemporânea de criar novos métodos para a expansão mercantil usam dogmas envolvendo desde a sociedade e economia até aspectos políticos de nossa Constituição em que o homem é criado e, por muitas vezes, é cessado de escolher seu próprio caminho e agir não com sua integridade individual, mas sim coletiva.
Gerações em que o lucrar e criar objetos inovadores para um quesito principal do lucro capital é mais sucessivo do que agir com sua própria personalidade, a qual muitas vezes é perdida ao redor do padrão de vida atual. As crianças, por exemplo, são criadas e recombinadas com um objetivo de sucesso financeiro no futuro, ocupando altos cargos em diretorias ou empresas de alto padrão, sendo assim, consecutivamente, alcançar o objetivo financeiro almejado e criado por espelhos de parentescos anteriores.
Os homens dessa geração foram arduamente educados para viver uma rotina e assim, podendo muitas vezes perde a noção de dissernir tópicos financeiros de pessoais, passando por cima de qualquer obstáculo para obter seu sucesso estável, sua segurança econômica e a acomodação do aceitar tudo que é imposto, sem apresentar nenhuma renitência ou cogitação.
A sociedade apresenta essas características desde o início da era antiga, dando desencadeamentos à guerras e aristocracia demasiadamente explorativa, mas nessa mesma época surgiam pensadores que expunham as consequências desse tipo de comportamento, como Karl Marx e específicos argumentos em "O Suicídio", de Durkheim, o que em nossa época é difícil de observar. As pessoas estão acostumadas com a preocupação de deixar coisas concretas quando chegarem ao final de sua vida para dar estabilidade financeira as próximas gerações, a essência humana nada mais é do que presa em aspectos objetivos e remanejados, aonde o ciclo se repetirá com as próximas gerações.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Será?

Minha vida criou romances elaborados, ideias redigidas e conceitos originalizados com a maior da dedicação, a maior da hipótese de um simples sonho e ao mesmo tempo me manter firme ao que me segurava nessa terra de pedras dos que seguram seu choro como uma criança que teme o barulho do choro exacerbar-se e tornar-se alto para que alguém ouça.

Realmente eu não sei o que é ser metade, eu sou intenso e profundo como rochas de lava, a diferença está em não me tornar solidificado e me questiono se vale a pena ser essa fase líquida e composta. Me torno hermético por questionar o porque o ser humano tem esse sabor de ter gosto em manipular o outro e em saber que o mesmo está na mão dele, pronto ali, como quem precisa de alguma marionete fabricada de fibra e coração; por muitas vezes se esquecem de que essa mesma marionete pela qual tratam é a mesma que sofrerá o que ele provavelmente já sofreu.

Derramo uma lágrima por lamentar o lamento da humanidade e sentir que eu possa sentir vontade de me tornar um massivo andróide, mas jamais manipulador; apenas apático com a atitude humana, porque parece-me irreversível. Como aqui escrevo essas palavras, sei que poucos lerão e nenhum dará a atenção que não exigo em mim mesmo, mas sim a que este texto exprime - este texto de alguém indignado com o sujeito do conhecimento e o objeto de conhecer, ou seja, do núcleo das pessoas. Por que? Por que esse desejo intenso e imensurável de manipulação? Eu luto para me adaptar, coisa que entro em paradoxo; pois ao mesmo tempo que jamais farei isso, ainda me cogito para o valor do sentimento. Será?

domingo, 15 de maio de 2011

O vento

O vento é uma palavra, um substantivo desintegrado e de inúmeras reflexões. O vento bate em nossa face como quem dá um tapa para acordar e sentir a vida, mas ele também leva maus males, leva sentimentos que ficaram presos para que possamos nos sentir livres. Nos sentir donos de nós mesmos, poder gritar sem medo de ter algum capuz em nossa cabeça, como que em uma lenda herege.
Todo o vento pode nos representar como brisas de impulsos, ora forte como um tornado, outrora como uma brisa suave; porque é simples, é simples de entender que somos humanos vulneráveis ao vento. Ao vento da dor, da alegria e da angústia - não se pode ser forte sempre, mas se pode levantar sempre que quiser.
O vento nada mais é do que um aspecto incluso do nosso ser, sempre inviável a visão direta, mas extremamente discreto; ele sempre está lá. E ele sempre vai nos olhar de acordo com cada brisa que respiramos, deixe-o entrar em ti, deixe-o sentir e levar. Porque é assim, ele leva ou ele deixa partículas do nosso ser.

sábado, 14 de maio de 2011

Configuração humana

O instante nada mais é que um espaço entre períodos do qual você perde ou ganha segundos de vida, aproveitando os espelhos das sensações e modos de enxergar a vida. Cada ser possui seu próprio instante, infelizmente o ser humano é deliberado em ganância e objetividade, ao qual despeja seus instantes ao vento; como nada de valor.

Somos iguais porque crescemos e criamos um ideal massivo de destruição e arrependimento, perdemos nosso entusiasmo pelas coisas porque já não são novas, já não são novidades, são neutras. Nos bastamos e entramos no frenesi do emprego, queremos deixar ao todo e a qualquer custo a vida de plebe, queremos nos padronizar. Nada adianta fazermos tudo por nada, sermos programados e reabilitados como soldados sociais vivendo a vida como dizem que é para ser vivida, fugindo das irregularidades não convencionais do padrão social; nos tornamos um cosmo adaptado de galáxia apologética e apaziguada.

O homem é um ser que está em busca de conhecimento, mas entra sempre no paradoxo de temer o desconhecido ou deixar para trás sentimentos que o julgam bobo, o tornam tolo ao olhar alheio. Não se baste para não formar seu caminho diferente no mundo terceirizado, não seja configurado em um sistema binário com dois algarismos. Faça de seu instante e período algo diferente, não se perda em ideais; não se reconfigure.

Sem título

Luz de hórus que ilumina entranhas

E ao mesmo tempo me quebra na escuridão estranha

O que falar e pensar senão me levas a sério

Leva-me a hipérbole pura e ao tenso mistério

Barreiras dispus-me-ei a quebrar

O propósito aqui; você entrar e nadar

Nas arjúrias da essência, sem benevolências ao navegar

Me digas tu que adora prologar, prosear, desviar

Por que dissertas algo que não consegue expressar?

Digo-me e indigno-me o quão deslocado sou

O tanto de dogmas fúteis me nego a usar

Talvez diferente sou, embora vou;

Procurar a luz que nunca me bastei a achar

Dói quando estou longe, machuca o recíproco

Tu és o epílogo que quero preencher na ausência

- Meu epílogo;

Não vou acabar como uma sequência.

Indubitavelmente

A dúvida sobre o outro é a pior sensação que se pode sentir através da alusão e niilismo de que talvez o outro sinta o mesmo sentimento, a paixão e a base reciprocamente.

Embora demasiada brincadeira; há um fundo de verdade clichê, como todos nós conhecemos como “comodismo social” – de nos fecharmos totalmente, porque é mais fácil – a algo que pode mudar totalmente nossa vida de forma positiva e se ocorrer uso incorreto, negativamente. O fato é que só depois de abrirmos mão de tudo somos livres para fazer qualquer tipo de coisa. É como um vetor que se combina com uma força a outra; tornando uma resultante imensurável.

Um dia espero achar o que procuro, sem devaneio ou malícia - tenho a ciência de que uma mente expandida jamais retornará a sua ideia original – já dizia Einstein. E, de que de fato o amor é como o impressionismo; chocante, absoluto e desenfreado. Motivo da qual a humanidade evita conviver e desfrutar. É perigoso e incomum; louco e cúmplice – é um só.

..eu não vou me encaixar.

Pensamento ao vento..

Só não consigo ser meio termo, desculpe. Se sou intenso, sou firme e prossigo com isso. Se sou desapegado, pode esquecer. Quando me apego, não me peça para esquecer. Em você eu acho a fidelidade e o porto seguro que todos procuram e poucos enxergam, em você me sinto completo. Me sinto intenso, só espero a hora certa para lhe falar, para me declarar..

O Aceloma

Algumas vezes, no silêncio da noite consigo ouvir o ruído de minha humanidade, minha mente se expande em reflexões de atitudes humanas, incluindo a minha.

Aonde errei feio? É um carma que me corrói por anos, anos que se passam e eu jamais compreendo o que acontece na entranha do meu corpo, do meu eu. Inevitável deslocado, romancista e sensível; porta aberta para oportunismo alheio.

Por muitas já me senti um aceloma, oco ou incaixável, sem tamanho, sem molde.

Não sei se eu assusto as pessoas com minha intensidade em demaseio devaneio, quando sou comparado a um “estranho” ou “equivocado” – somente dramático, tolo que precisa crescer por cogitar a existência de um colo apoiador, com amor, com carinho e companheirismo. Mas ainda acredito na essência humana; por incrível que possa parecer, eu não tenho receio de ser o pé do outro, as costas de suas mágoas, porque isso é realmente amar; deixar o egoísmo e se dar totalmente, ser o calor que espanta a frieza, a lei Física que não segue um final e nem uma regra.

Por que é tão difícil entender que não faço questão de ser deslocado, só compreendido? Até lá nem eu poderei lhes responder, eu sou eu; talvez sim, um aceloma “estranho”, mas cabe aqui eu desistir e tornar-me massivo ou continuar procurando outra peça romana, antes de Nero?